A história do trabalho humano teve sua origem quando o ser humano buscou satisfazer suas necessidades biológicas de sobrevivência. Na economia de subsistência, o trabalhador decidia o que produzir, como produzir, quando e a que ritmo, era dono do seu tempo.
Não existia separação entre o espaço familiar e o trabalho, optavam pela duração e a intensidade do trabalho, de acordo com as necessidades de produção.
À medida que as necessidades foram sendo satisfeitas, ampliaram-se, contribuindo para a criação de novas relações, que passaram a determinar a condição histórica do trabalho.
Pois bem, o sistema capitalista reduziu a atividade vital humana, ou seja, o trabalho em emprego, e, no contexto atual, tirou da grande maioria da humanidade até mesmo esta forma reduzida e exploradora através da qual homens e mulheres produziam suas vidas. E foi assim que começamos a preocupar mais com a produção e menos com o viver, a produção deveria ser em torno de intelectualidade, experiências, prazeres. Parece utopia, mas o ser humano desaprendeu a viver, e hoje somos empregados, produtores, criadores de conteúdo, e viver que é bom, ninguém tá vivendo. Não foi o pecado quem nos tirou do paraíso, foi a ganância de alguns que querem tudo pra si, a intolerância de governos totalitários que invadiram outras terras, atacaram outros povos, escravizaram uns aos outros, utilizaram mão de obra até infantil. Aí depois da invenção dos direitos humanos, maquiaram tudo! E hoje você tem o direito de não ter direitos, seu direito é trabalhar para pagar as contas. Sinceramente ninguém deseja essa vida!
Infelizmente o tempo está passando, e hoje nós produzimos muito para satisfazer o bel-prazer de poucos. A ilusão que cerca o pensamento capitalista é como uma magia, algo que te cega, te envolve, te enfeitiça, assim como a serpente convenceu Adão a comer a maçã. Nada diferente, hoje vivemos cercado por todos os lados, sem ter pra onde fugir, e o trabalho que era apenas para nos sustermos hoje é para enriquecer poucas na verdade pouquíssimas pessoas. Não meu amigo, isso não tem haver com posição política, você tem o direito de acreditar no que quiser, mas te afirmo, a sua existência é ridícula, se for só isso! Se for só acordar cedo e voltar as 18:00, se for só trabalhar até sexta e descansar no sábado, e ver o jogo do meu time no domingo, se for somente isso, essa existência é infinitamente ridícula. Acredito que mais do que isso, precisamos de nos unir, de nos reaproximar um dos outros, de mais encontros românticos em parques, de mais pescarias, de aventuras, acredito que as redes sociais veem mansamente, produzindo uma nova espécie de seres humanos, que aparentemente seriam mais desenvolvidos porém abandonaram a sua rica essência. Além de nos afastar, esse fenômeno vem mutilando aos poucos o desejo de se aventurar, de se enveredar por novos caminhos e de curtir o planeta. Só que não se engane, a escravização moderna continua, agora você será escravo da sua própria mente, você ficará preso a um mundo virtual, onde terão diversos links de compras, para que você gere bastante lucro para esses gigantes empreendedores. E do outro lado da tela, as pessoas que criaram todo esse sistema, fazendo safáris, descansando em praias no Caribe eles estão curtindo um mundo que reservaram somente para eles.Abra os olhos, está tudo diante de você, é só perceber, e tente sempre pensar fora da matrix, você ainda vai precisar do seu emprego, da sua vida, do seus status, você precisará de muito dinheiro e eu também, porém isso não nos impede de tentar escapar mesmo que momentaneamente da matrix, que é o mundo globalizado e agora digital, o mais incrível é que isso não é apenas uma filosofia de vida, você precisará urgente disso em breve, da cura, e eu sei o caminho para sairmos dessa toca. Preferiria não saber, é doloroso conseguir ver as coisas acontecerem e não poder fazer nada, mas Deus me deu o dom da escrita, e estou aqui para nos ajudar a sair dessa armadilha mental.
O ser humano é o resultado de uma complexidade de coisas que não foram feitas pra dar certo mas subsistiram, biologicamente falando, e existiram em meio a inexistência. Todos nós temos características similares, comportamentos nem tanto, aí que tá a gigantesca dificuldade da humanidade, idiomas diversos, culturas diversas, experiências diversas, mundos diversos. O que o capitalismo vem conseguindo fazer, é aliar esses pensamentos há um modelo, um padrão, e eles impõe padrões pra absolutamente tudo, roupas, estética corporal, cabelos, enfim tudo. E porque ter um padrão? Simples demais, montagem e fabricação! Porra! Não é difícil de perceber! Fica mais fácil produzir pra um bando de babacas do que só pra um! Não é óbvio isso? Fizeram através do marketing que você gostasse ou se identificasse com determinada marca, e você no seu interior acredita que fez uma escolha, porém, a realidade é que existe uma ditadura do consumo global, feitas por todas as grandes corporações mundiais.
E porque é um erro tentar criar padrões? Ora porque acaba com a nossa criatividade, inventividade, e ainda nos coloca em posição de escravos, ou seja, devemos escolher algo que nos foi ofertado e tão somente, logo essa escolha não foi sua, e mesmo que for, inconscientemente, existe uma indução de expectativa, o que altera o "querer", e ser obrigado a querer. E o pior óbvio, produtos inicialmente são trazidos como inovações tecnológicas, logo se tornam indispensáveis e depois disto, aí entra o processo de monetização das empresas. Sendo que volto a frisar, o planeta terra não tem dono! Todos somos donos de tudo que tá aqui.
Vai dar um trabalhão tentar explicitar isso, mas vamos lá! Num universo observável , hostil, com várias galáxias já encontradas, a nossa até agora é a única que apresenta ter uma civilização inteligente, até aqui ok? Vamos lá. Dito isto, nós nascemos aqui, nos reproduzimos e desde dos primórdios, estamos tentando nos organizar em sociedade, o que de fato é muito difícil por diversos fatores, mas o que quero dizer, é que desde o nosso nascimento e evolução até os dias atuais, o ser humano não entendeu ainda como é viver para si e ter um propósito de vida que seja seu, e não do mundo. As questão é, somos parte de um universo, mas não devemos trabalhar pra ele, somos parte de um todo, mas eu penso que sou único, DNA único, características únicas, e todos somos assim, por fim, devemos nos encontrar na imensidão do universo e buscar entender nosso propósito de vida, devemos nos apaixonar pela nossa singela existência, por cada pequeno momento de nossas vidas e buscar aprender sempre, porque tudo me diz, tudo, que não estamos aqui por acaso, eu acredito que existam outras casas para a gente morar no universo, e que um dia renasceremos em uma dessas casas distantes, e lá relembraremos nossas experiências aqui na terra. A Vida é muito mais do que ir ao banco, ir e voltar do trabalho, o livro é sobre isso amigo, te mostrar que a vida é muito mais que as redes sociais, para mim a vida é como um domingo no parque, você se planeja, acorda cedo e separa as coisas, liga o carro, coloca o cinto nas crianças, vai até o parque, lá se diverte, vê macaquinhos na árvore , come uma fruta no pé da árvore, caminha bastante, e no final, todos vão embora pra casa de novo, mas o parque continua lá para receber seus hóspedes, e no fim não é sobre o parque em si, mas muito sobre você e como você aproveitou ou esteve neste parque.
Quando pensamos dessa forma, tudo parece fazer mais sentido, precisamos constantemente aprender a ter fé e acreditar que a vida é mais bela do que as vezes se apresenta em nossas cabeças. O mundo pode e deve ser mais colorido, mais alegre, mais animado do que as vezes tem sido. Entender isso, é motivador e faz termos dias e dias melhores. Encontre a sua melhor versão, seja o sorriso que você quer receber, e assim você terá dias e dias bons, um melhor do que o outro.
Hoje em pleno século 21, nós sabemos pouquíssimo sobre a nossa existência, e sobre como chegamos até aqui, as teorias evolucionistas apontam para uma evolução de que viemos do macaco. A Bíblia diz que Deus colocou Adão e Eva no jardim do Éden, há até quem creia que somos alienígenas, e se?...
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Mundo Passageiro
Non-FictionNeste ousado e poderoso livro, João carlos expõe seus conceitos de vida, e te fará perceber detalhes importantes que mudarão a percepção da sua própria