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Depois de horas limpando, quando finalmente acabaram, eles estavam exaustos, foram para o elevador e enquanto esperavam, mais pessoas se juntaram a eles na espera e no momento em que finalmente as portas de metal se abriram, eles entraram, porém para a infelicidade deles, ambos acabaram ficando grudados um no outro.

— Chega pra lá, Xiao Zhan. — Yibo reclamou tentando empurrar o moreno que estava com a lateral do corpo colado no seu.

— Como? Você é cego por acaso? Acha que estou desse jeito com você porque estou te achando cheiroso? Sinto muito, você não está.  — sussurrou para o ômega.

Yibo Incrédulo, olhou para o alfa e segurou no braço dele e apertou chamando mais a sua atenção.

— Você está dizendo que estou cheirando mal?

Xiao Zhan deu uma risada, então concordou vigorosamente e isso irritou Yibo, que não demorou a acusar que ele estava pior do que ele, Xiao fez uma careta e levantou o braço direito e inspirou, então quando Yibo tampou o nariz, Xiao praticamente se jogou em cima do ômega agarrando ele para sentir seu cheiro.

— Seu louco, para.

Yibo pediu enquanto ria tentando fazer com que o moreno se afastar dele a todo custo porém outro apenas ria de si.

— A única coisa que eu não estou é fedendo, idiota, estou cheirando a alfa gostoso.

— Eca, se isso for cheiro de gostoso  eu nem quero imaginar o odor ruim.

Yibo empurrou Xiao Zhan para o lado e o moreno continuou rindo, porém ficou parado até que as portas se abriram.

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Saindo do banheiro enquanto passava a toalha no cabelo, Xiao Zhan foi em direção à porta quando a mesma começou a receber batidas, e a abrir viu que era marco.

— Cara, eu te procurei nas outras aulas, o que foi que aconteceu? — entrando no quarto sem ser convidado o alfa foi em direção à pequena mesa e sentou.

Xiao jogou a toalha em cima da cama e foi em direção à mesa, sentando também e observando o papel sobre a mesa ao lado do amigo ele franziu o cenho.

— Você nem sabe, a peste daquele ômega chegou atrasado na sala e fomos obrigado a sentar ao lado do outro, porém começamos a nos provocar e como consequência o professor mandou a gente ir para diretoria e como punição por tal infantilidade - segundo o diretor - tivemos que limpar a quadra.

Marco olhou confuso para o amigo e tentava descobrir quem seria a tal - peste - mas observando as feições frustradas do moreno ele lembrou.

— Yibo?

— Quem mais seria, Marco? — Xiao resmungou. — Já não bastasse toda essa merda, ele ainda é o meu vizinho de porta. Tem karma pior que esse?

Marco começou a rir e muito pois todas as tentativas do amigo de ficar longe do ômega não estava servindo de nada, - não quando tinha o destino armando o contrário -

— Bom, isso é um problema, mas vamos deixar de lado porque eu vim aqui para termos uma conversa séria. — deslizando o papel em direção ao moreno, Marco bateu levemente na mesa. — Em uma das aulas que você não estava presente, o professor está organizando uma peça teatral que envolve um romance homoafetivo de época praticamente um amor proibido, e como ninguém dos alunos se disponibilizaram a ser o protagonista principal, eu achei que a fisionomia e o jeito do personagem combina com você.

Encostando-se na cadeira, Xiao Zhan olhou com desinteresse para o amigo e ele pensou um pouco em fazer uma peça naquele momento, não era algo que ele queria.

𝐂𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐓𝐫𝐚𝐢𝐜̧𝐨𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 || 𝐙𝐡𝐚𝐧𝐲𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora