Me f.o.d.a

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Aviso da autora:

Essa história não é recomendada para menores de 18 anos, mas sei que vocês são danadinhas e não vão obdecer aos avisos, então apenas se divirtam e gozem com moderação - Brincadeirinha 🙃


Dia infernal que não acaba nunca, que saco! Deve ser por causa dos casais que desejam que esse dia demore para que eles possam fazer tudo que planejaram juntos; é isso, tenho certeza, porque eu era uma dessas pessoas que desejava.

Para quem terminou o relacionamento há pouco tempo, não tem como ficar feliz em tal data, não tem...

Eu entrei nesse cinema como uma doida desnorteada e comprei o primeiro ingresso que o moço me ofereceu e me enfiei aqui em uma sala quase congelada, com um filme antigo.

Aparentemente estou sozinha, o que me deixa à vontade para chorar, mas acho que minhas lágrimas congelaram.

Isso que dá, só andar de roupa curta, e não trazer um casaco consigo.

- Merda, vou parar de usar mini saia.

- Não deveria.

Dou um pulo da poltrona, e me viro para o lado, onde aquela voz estava vindo. Havia um homem na primeira cadeira da fileira de onde eu estava sentada, que no caso é na última, bem longe da porta de entrada.

- Cara, você quer me matar?

Ouço a risada dele vindo do escuro.

- Sinto muito. Só fiquei surpreso em ver alguém aqui em pleno dia dos namorados.

- Não é comum?

- Não. Não mesmo.

- Bom, eu tenho meus motivos. Mas você não deveria ter me assustado.

- Sinto muito. Mas não poderia deixar você cometer uma tamanha atrocidade.

Tiro meus olhos da escuridão e encaro minhas pernas. Ao levantar meu olhar, vejo que a sala está um pouco mais clara, então o vejo um pouco da sua silhueta, e puta que pariu!

Senti um tremor em minhas pernas, e uma breve aceleração no peito, e aumentou mais quando ele me encarou.

- O que houve? - Ele sorriu de lado, mostrando uma cicatriz no canto da boca. - Ficou quietinha por quê?

- Nada. - Digo, sem conseguir desviar meu olhar. - Qual é seu nome?

- Toji. - Seu olhar ficou em todas as poltronas que nos separavam, e depois subiu das minhas coxas, até meu rosto. - E o seu?

- Genna.

Ele sorri para mim novamente, e volta a prestar atenção no filme.

Ficamos alguns minutos em silêncio, o único barulho que havia era de... gemidos?

Cacete, é um pornô.

- Meu Deus...

- Nunca tinha visto?- Ele fala com um tom sarcástico.

- O quê? Já, claro que já, mas....

A mulher estava encenando muito bem.

- Não desse jeito.

Eu estava hipnotizada,era muito... cacete!

Não estou muito acostumada em assistir pornô, as únicas vezes que eu assisti foi quando eu precisava de um estímulo para me tocar, normalmente quando as transas com meu ex não me satisfaziam tanto. Mas esse era muito intenso, me deixou... quente.

𝐹𝑢𝑐𝑘 𝑚𝑒 - 𝑇𝑜𝑗𝑖 𝑓𝑢𝑠ℎ𝑖𝑔𝑢𝑟𝑢 Onde histórias criam vida. Descubra agora