Situações Delicadas

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Narra Isa
Voltei para o pé dos outros, estavam todos muito animados, estava a Ana e a Kayla a cantar mal, sentei me ao lado de Riker no sofá, encostei-me ao mesmo e pus-me a pensar naquilo que podia fazer para ajudar o senhor John. Afinal, estar longe da sua família num momento como este é muito complicado. Acabei por ser interrompida por alguém a chamava o meu nome.

Riker: Isa....Isa.....Isa..queres jogar?
Isa: diz!?
Riker: passa se alguma coisa?
Isa: humm.......não, não se passa nada. É a minha vez de jogar?
Riker: sim, jogas comigo?
Isa: claro.

Passei o jogo completamente distraída, esquecia me de cantar quando era a minha vez, cantava coisas que não era para cantar......tudo por causa de John. Aquela situação estava a preocupar me mesmo, ocupava os meus pensamentos por completo. No final do jogo Riker ganhou, pousei o microfone e fui me deitar na cama por um bocado. Passados uns minutos Riker apareceu a meu lado, e deitou se.

Riker: vais me dizer o que se passa? Ou vou ter de descobrir?
Isa: posso te dizer.
Riker: então diz.
Isa: quando eu fui perguntar ao John quanto tempo faltava para chegarmos, ouvi o a falar ao telemóvel sobre a filha dela.
Riker: sim, e depois?
Isa: acabei por ouvir que a filha dele tinha ido para o hospital e que entrou em coma, e que só podia ir no final da tour.
Riker: a sério!? - Diz arregalando os olhos
Isa: sim, eu estive a pensar o que poderia fazer para o ajudar.
Riker: chegaste a alguma conclusão??
Isa: não.
Riker: vamos para o pé dos outros, eu tive uma ideia.
Isa: ok.

Levantamos-nos os dois da cama e seguimos para o pé dos outros, sentamo-nos no sofá ao lado deles e iniciamos uma longa conversa. Não sabia qual era a ideia que Riker havia tido de um momento para o outro, mas admito que estou curiosa para saber.

Riker: eu queria pedir a vossa atenção.
Ana: claro, diz.
Riker: a isa esteve a falar comigo sobre um assunto muito delicado, e eu gostava de ter a vossa opinião.
Rydel: claro, diz.
Isa: quando eu fui ter com o John para saber o tempo que faltava deparei me com ele a falar ao telemóvel sobre a sua filha.
Rocky: a Lili??
Riker: sim.
Rocky: o que é que lhe aconteceu!?
Isa: ela entrou em coma!
Rydel: coitado do John, ele deve estar destroçado, o que é que vamos fazer?
Riker: é aí que eu entro. Estive a pensar, e visto que, o John só deveria de voltar para perto da família no final da tour, pensei que talvez devêssemos deixá-lo ir ter com a família agora, eles precisam mais do John do que nos.
Ross: exato, alem disso acho que ele precisa de estar perto da Lili neste momento.
Ana: eu também acho, e depois contratamos outro motorista??
Riker: não, fazíamos o resto da tour de avião.
Kayla: a mim parece me bem.
Ellington: quando chegarmos a São Diego pagamos lhe a viagem de avião para ele voltar o mais depressa possível.
Isa: isso é uma ótima ideia, assim pode estar perto da filha mais depressa.
Kayla: alguém sabe se falta muito??
Rocky: devemos estar perto.

Passado 30 minutos......

John: CHEGAMOS!! - Grita do local do condutor
Ana: Finalmente!! Mais um minuto aqui e eu morria!!
Rydel: que exagero.
Ana: acredita não é um exagero.
Isa: vai ser aqui o concerto?
Ellington: sim e começa dentro de três horas e meia, por isso temos de nos despachar.
Kayla: calma.

O som do autocarro parar fez se sentir pelo local. Saímos de dentro do mesmo de imediato, tal como Amy e John que haviam sido os últimos. Antes que John segui-se para descarregar as coisas, páramo-lo. Acho que estava no momento de John regressar a casa, neste momento a sua filha precisa dele muito mais do que nós próprios. Pode ser que com ele a seu lado ela melhore. Pelo menos espero.

Rydel: senhor John, nos temos uma coisa para lhe dizer.
John: digam.
Riker: nós queremos que você volte para casa.
John: Porque? Não estão satisfeitos com o meu trabalho?
Ross: muito pelo contrário, adoramos tê-lo como motorista.
John: então porque é que querem que eu me vá embora?
Rocky: nós soubemos que a sua filha se encontra numa situação delicada.
John: como é que sabem!? - Diz espantado
Ellington: ouvimos a sua conversa ao telemóvel.
John: pois. Ela sofreu um acidente de carro, ia com uma amiga e estavam as duas um pouco embriagadas. Resultou nisto.
Ana: queremos que volte ainda hoje para perto da sua família.
Isa: nós vamos oferecer lhe um bilhete de avião para casa.
John: não é necessário, a sério.
Ellington: claro que é, vou tratar desse assunto agora mesmo, e quanto ao senhor, pege nas suas coisas e começe preparar-se para voltar para casa. - Ellington vai até um canto e faz o telefonema para marcar o avião
John: muito obrigado, os meninos são muito queridos, vou preparar as minhas coisas.
Riker: não se esqueça de nada.
John: não se preocupe.

Narra Ross
Depois de termos aquela conversa com o senhor John, seguimos até ao palco do concerto, tínhamos de começar a preparar as coisas, para que nada corre se mal. Depois de uma hora e meia de trabalho intenso, fomos até ao hotel onde íamos ficar, fomos a recepção pedir as chaves dos quartos e depois subimos até ao nosso respetivo andar.

Riker: já sabem as regras, certo?
Ana: quais regras?
Rocky: rapazes num quarto, raparigas no outro.
Isa: tem mesmo de ser?
Riker: tem.
Rydel: eu aluguei um quarto só para ti Amy, para puderes estar mais a vontade.
Amy: muito obrigada, o Thomas vai ficar onde??
Ellington: acho melhor ficar contigo.
Amy: por mim tudo bem, acham que o posso levar até ao parque agora?
Rydel: claro que sim.
Amy: nós vamos indo nesse caso.
Todos: xau.
Amy: xau. - Vai se embora
Isa: já temos um quarto ocupado, agora só falta decidir quem é que vai ficar com cada um.
Ross: eu trato desse assunto. Os rapazes no 42 e as raparigas no 43.
Isa: pode ser.
Riker: então até já, encontramos nos daqui a uma hora para nos dirigimos as concerto.
Kayla: combinado, então até já.
Rapazes: xau.

Narra Rydel
Éramos quatro raparigas num só quarto, e só havia dois armários para a roupa, vai ser um pouco difícil dividir o espaço principalmente quando trazemos cada uma três malas.......

Rydel: tenho uma má notícia para vos dar.
Isa: o que é que se passou ?
Rydel: é mais o que é que se vai passar.
Kayla: diz lá, estas me a deixar preocupada.
Rydel: quantas é que nos somos?
Isa: quatro.
Rydel: quantos armários há?
Ana: dois, já estou a ver o problema.
Isa: vamos ter de dividir o espaço.
Kayla: eu não me importo de dividir o guarda fato com a Rydel.
Isa: nesse caso eu divido com a Ana.
Rydel: cada uma de nós tem três malas.
Ana: mas não precisamos de guardar as três.
Isa: guardamos só uma.
Rydel: está bem.

Narra Rocky
Neste momento, como normal, John deve estar a chegar a casa e nós deveríamos estar a ir para o concerto, mas como é normal o riker, o Ross e o Ellington enfiram-se na casa de banho a arranjar o cabelo, e os outros que esperem. Bati á porta da casa de banho umas dez vez, nem sei porque é que o continuava a fazer, a resposta seria sempre a mesma......."Já vamos!" podiam se despachar. Passado uns cinco minutos saíram da casa de banho e fomos ter com as raparigas a entrada.

Afinal, não foi uma simples viagemOnde histórias criam vida. Descubra agora