🚫Continuação do primeiro livro, caso não tenha lido, ele se encontra na plataforma para assim ter o total entendimento e dar início ao segundo livro🚫
"Às vezes, preciso me lembrar da minha força. Preciso porque em alguns momentos ela parece despar...
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Desabafar toda a minha história com Arthur me aliviou bastante e sinto que realmente tirei esse peso dos meus ombros, depois daquela noite nossa relação ficou muito mais forte e estava pensando em seriamente dar mais outro passo na minha vida, casar. Arthur era diferente de todos que eu já me relacionei, amava minha filha como se fosse sua própria filha e para mim isso não tinha preço algum.
Laura era apegada demais com Arthur e já balbuciava palavras curtas como papai, sim, minha bebê o chamava de papai e ver a alegria dele escutando isso me enchia de felicidade. Posso dizer que estava vivendo os dias mais felizes da minha vida depois do nascimento da minha filha, hoje eu tenho outra cabeça e tudo o que mais quero é voltar para a faculdade, terminar meus estudos, trabalhar e dar uma vida boa para a minha filha.
Minha bebê hoje completava oito meses de puro amor, gostosura e um cadinho danadinha, Laura era uma criança de muita luz e que encantava a todos com seu jeitinho lindo e muito simpática. Ela não tinha nada meu, literalmente, era a cara do seu pai e infelizmente não poderia mudar isso, querendo ou não tudo o que tive de mais bonito com Christopher foi ter a minha filha.
— Menina do céu, você qualquer horinha dessa vai matar sua mãe do coração! — pego ela pela terceira vez tentando enfiar a ponta da caneta dentro da tomada. — a mamãe já disse que não pode Laura.
Laura quis descer do meu colo e como não teve sucesso começou a chorar fazendo birra, Arthur saiu da cozinha todo melado com calda de chocolate.
— Misericórdia, você para preparar o recheio de um bolo se caga todo assim?
— Engraçada você, não é? — ele disse com ironia. — porque ela está chorando?
— Você precisa modificar essas tomadas, Laura tava tentando enfiar a caneta que você deu pra ela na tomada! — ajeito ela no meu colo, ela estava pesada demais. — Laura não, estou perdendo o resto da paciência que eu tenho com você.
A bebê chorou ainda mais e vou para a cozinha, a pia estava com muita louça suja, a bancada com ingredientes derramados e a mesa bagunçada.
— Você vai limpar tudo isso amor, eu não quero nem saber. — olho tudo impaciente, eu odiava sujeira.
— Tudo bem, eu vou ter que sair para comprar o granulado, me ajuda só organizando essa bagunça princesa? — ele tirou o avental que não adiantou muita coisa, e colocou pendurado na pia.
— Você vai limpar quando chegar? Eu não vou lavar uma louça, sério! — coloco a bebê sentadinha na sua cadeirinha e entrego uma fruta para ela comer.
— Eu limpo, só quero que você organize, eu prometo não demorar e queria pedir uma coisa. — Arthur se aproximou de mim apalpando minha bunda, isso era um hobby dele misericórdia. — posso levar a pequena comigo?
— Você ama apertar minha bunda não é? — serpenteio meus braços em volta do seu pescoço. — claro que pode, assim eu organizo as coisas mais rápido por aqui enquanto você vai lá.
