Entre Dixon's - {Merle Dixon}•Reescrevendo•

Capítulo 18

Amabell G.R

Na manhã seguinte nós formamos um grupo grande de busca, os únicos que ficaram para trás foram Dale,Glenn e T-dog, nos entramos no meio da mata o sol havia acabado de nascer, agora devia ser por volta de 2 ou 3 da tarde, não achamos muita coisa, apenas uma barraca onde eu e Carol tentamos chamar nossas meninas mas sem sucesso, havia apenas um cadáver de um homem que se suicidou.

E nossa última esperança, um som de sinos de uma igreja, todos corremos até lá, tudo em vão, havia apenas zumbis e o sinos eram uma gravação pré programada, Carol ainda está lá dentro rezando, me sentei num troco do lado de fora, eu sentia perdida e como se tivessem tirado um pedaço do meu coração.

Depois que eu o afastei ontem Merle limita poucas palavras e gestos comigo, ele não se aproxima e só me abraça quando me vê chorar compulsivamente, vejo no rosto dele o quão preocupado ele estar, ele e Carol são os únicos que me entendem agora.

Eu saio dos meus devaneios quando Rick sinaliza, me aproximo do grupo e o xerife já faz sua pose de durão, com as mãos na cintura e cara séria.

—Vamos nos dividir, eu e o Shane vamos ir mais a frente procurar pelas meninas, o resto do pessoal vai voltar para a estrada.—Eu serro os pulsos e vou até Rick que se assusta com minha aproximação raivosa e da alguns passos para trás.

—Se você acha que eu vou sair desse caralho de floresta com minha filha por aí sozinha e cercada de zumbis você tá muito enganado Grimes!— Eu o empurro e ando mais a fundo da floresta, Leo me chama e tenta vir atrás de mim mas Merle a impediu.

—Ok vocês voltem, nos vamos com ela!

Não sei ao certo o que aconteceu, só sei que Shane agora está do meu lado e Rick trouxe o filho dele junto, o resto do grupo deve já estar na estrada, eu me concentrar em procurar rastro das meninas.

Não achei nada, nada além de rastros arrastados e embaralhados provavelmente de um pequeno grupo de zumbis, eu ignoro e sigo em frente saio por entre as árvores e avisto uma pequena clareira, e lá estava um cervo, parecia ser jovem,Carl se aproxima de mim e eu o olho dando um leve sorriso para a expressão alegre do menino.

Eu o pego pela mão e nós dois nós aproximamos do cervo, foi tão devagar que o animal apenas olhou para nós, com os grandes olhos nos observando as orelhas se movendo lentamente, até que elas vão totalmente para trás.

Ouvimos um tiro, eu vejo o cervo cair e logo em seguida Carl também, eu seguro o menino mas sinto uma ardência no meu peito e abdômen, olho para baixo e vejo alguns pontos de sangue em minhas blusa branca, sinto minha cabeça pesar e a última coisa que eu vejo e uma borboleta com asas azuis voar e pousar em cima do cervo morto, e depois apenas preto e escuridão.

Merler D.

Não sei explicar o que estou sentindo, minha filha está no meio dessa mata perdida e sem mim, e agora acabo de receber uma notícia de uma mulher num cavalo segurando um taco de beisebol que minha mulher e o filho do xerife foram baleados e estão desmaiados.

Eu e Lori não pensamos duas vezes em seguir a garota, chegamos na fazenda dos Greene's, assim que chego vejo o xerife sentando na escadinha que dá para a varanda da casa, eu não penso duas vezes, assim que chego perto dele eu o seguro pelo colarinho da blusa ensanguentada e dou um soco na cara dele.

—Você tinha um dever, que era cuidar da minha mulher!—Eu grito na cara dele, o mesmo não reage, eu dei mais dois socos em seu rosto antes de um magricela sardento me dá uma chave de braço e me tirar de perto do Grimes.—Se ela morrer, se o nosso bebê que ela carregar morrer, eu mesmo te mato Rick!