𝐌𝐘 𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍

• 𝖰 𝖴 𝖠 𝖱 𝖳 𝖮 •

Manhattan | New York
──── Josh. Beauchamp

Any poderia muito bem fazer uma oferta mais do que agradável ao dono do prédio e ela mesma comprá-lo, até por que, ela tem patrimônios para isso.

Mas tenho certeza que o plano de minha mulher é fazer com que Rebecka saiba que eu comprei o prédio apenas para a felicidade de Any, fazendo assim, a louca ficar pirada, provavelmente de ciúmes.

Gabrielly é uma diaba.

Naquele dia, eu e Any não saímos mais do quarto, tomamos um banho de banheira, e caímos na cama cansados.

Quer dizer, cansados depois de ela me usar como objeto de desestresse.

Não que eu esteja reclamando.

A noite foi prazerosamente longa.

Mas naquela noite, antes de cair no sono, eu solicitei um amigo detetive para descobrir se a venda do bendito prédio tinha realmente sido realizada.

E eu descobri que não.

Se Any queria aquele prédio, ela o teria!

De qualquer forma, eu sabia que não era Rebecka a compradora da venda, e sim, seu pai. Então, na manhã seguinte, eu fiz questão de marcar uma reunião com Carlos em minha empresa, fazendo ele pensar que eu apenas queria rever um antigo amigo da família.

— Carlos!

Apertei sua mão, que ele fez questão de puxá-la para que déssemos uma abraço.

— Joshua!

Sua felicidade fingida me dava asco. Por mais que eu tenha fingido primeiro.

Carlos era louco para que eu me casasse com sua caçula, com certeza, apenas por status, cujo a minha família tinha bem mais que a dele.

Sinto muito meu caro, nunca irá acontecer!

— O que o traz ao país? Pensei que você e sua família tivessem voltado para a Itália.

Fingi interesse.

— Meus filhos queriam voltar, sabe como é, a família pede e eu faço.

Seu cinismo era mais do que notório.

— Além do mais, Rebecka adora a cidade.

Sei bem o porquê!

— Bom, confesso que o motivo de eu ter marcado esse pequeno encontro é outro.

Admiti.

— E qual seria?

Que comecem os negócios.

— Soube que se interessou em um prédio no centro da cidade.

— Sim, é um ótimo ponto para um negócio de sucesso.