Meus pés estão doendo tanto que sinto vontade de cair de cara no chão só para não ter que dá mais um passo, mas alguém lá em cima foi gentil comigo e colocou uma pousada no meu caminho e eu nunca estive tão feliz em minha vida.
Dormir na floresta não é a minha coisa preferida do mundo, então quando vejo uma pousada não penso duas vezes antes de entrar e pedir o melhor quarto, o que deixa o Tsuchikage fervendo de raiva, mas esse é o meu preço para vir a essas missões.
— Oi, eu quero o melhor quarto que vocês têm aqui. — Apoio meus braços no balcão e falo com a recepcionista. — E não, não tenho cadastro. Meu nome é Emi,sou sobrinha do Tsuchikage. Coloque tudo no nome dele,ele já está ciente.
— O-Okay, senhorita Emi. — ela vai até o mural de chaves. — Aqui, senhorita, tenha uma boa hospedagem.
— Obrigadinha.
Pego as chaves e caminho até o corredor. Meu quarto ficava no segundo andar,então subir uns degraus da escada e vejo o numero do meu quarto no final do corredor,a primeira coisa que irei fazer é tirar essas roupas e tomar um banho nas águas termais e dormir até amanhã.
— Opa. — Alguém esbarra em mim, e me tira dos meus pensamentos — Desculpa, eu não tive a intenção.
— Tudo bem, eu que estava distraída. — Congelo ao ver como esse homem era bonito.
Seus cabelos eram dourados, ou brilhavam como se fosse, seus olhos eram intensos e dóceis com um tom de azul bem claro, e seu corpo que estava coberto apenas por uma toalha em sua cintura, era inacreditável. Lindo demais.
— Mesmo assim, me desculpe. — O loiro olhou cada parte do meu rosto, e logo depois baixou o olhar para ver outras partes. — Aldeia da pedra? — ele vê minha bandana na minha cintura.
— É. Infelizmente.
Ele ri, então o acompanho.
— Qual quarto você está hospedada?
Fico com um pouco de vergonha — Não faço ideia do porquê — então aponto para o número 21.
— Eu estou no 19, se quiser passar lá mais tarde.
— Hmm… Melhor não. — Ele abre um sorriso malicioso depois da minha resposta.
— Tudo bem. Então, foi um prazer te conhecer.
— Igualmente. — Sigo para o meu quarto e antes de entrar no mesmo, dou uma olhadinha para trás, e ele ainda estava ali, provavelmente olhando a parte do meu corpo que mais lhe chamou atenção.
Fechei a porta e logo fui explorar o quarto, era até que aceitável, mas o que eu testei mesmo foi a cama, e graças a Deus era super fofinha.
— Que ótimo, vou dormir o dia inteiro.
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Demorei um pouco para ir até as fontes porque estava revisando os dados sobre a missão, e achando um local para guardar o pergaminho, onde ninguém pudesse achar.
Se os dados vazarem, eu to morta.
Meu caminho foi tranquilo, com algumas funcionárias fugindo de mim, por causa da minha “mentirinha”, eu não sou sobrinha daquele velho, mas sou bem próxima a ele, e sei quase todos os seus truques e aperfeiçoei alguns, então meu nome é bem conhecido.
— Olha só quem temos aqui. — A voz daquele loiro soa através da névoa que estava no local, e tive vontade de dar meia volta. — Vai fugir de mim de novo, Emi?