Aquele dia foi o mais especial para ambos, não tinha outra forma deles serem felizes, todos seus amigos apoiavam e acreditavam em seu amor. As crianças não se demonstravam desinteressadas em sua cerimônia, os padrinhos choravam e seus cachorros tinham lindos enfeites decorando seu pelo.
Foi tudo perfeito, os preparativos definitivamente estressaram os noivos, tiveram que brigar pelo local que fariam a festa, aturaram comentários de pessoas desrespeitosas e tiveram dificuldade para encontrar o chefe a altura para o bufete. Todavia eles tinham um motivo maior, por isso não se deixaram levar pela vontade de casar-se somente no civil, conseguiram um padre, um local perfeito e uma comida esplêndida.
O casamento ocorreu em ar livre, o dia era bonito, fazia um sol não muito quente e não ventava, ninguém passava calor ou frio, perfeito para as crianças que usavam calções apropriados para a situação e perfeito para os homens que estavam de terno.
Os dois estavam nervosos, Felps e Forever tentavam manter o louro em sua sanidade enquanto quase saía correndo em direção ao noivo ver como ele estava vestido. Muitos diziam que Cellbit não seria o tipo de cara que acredita em romances, alguém que não acharia um que o entendesse, muitos o pintavam como um homem frio.
Era tudo mentira, lógico. Roier era sua primeira paixão, era tudo intenso, parecia um pequeno adolescente experimentando a vida, conhecendo seus sentimentos e limites. Cellbit é extremamente romântico, mostra seu carinho publicamente, escreve sobre ele, fala para todos como o ama e que seu mundo ganhou cor assim que conheceu o amado marido.
Roier era... engraçado. Nem um pouco romântico, tímido quando o marido demonstra seu carinho, uma piranha quando o amado não escuta. Eles formavam o par perfeito, entravam em uma sintonia perfeita protegida por uma barreira de amor e sorrisos calorosos.
Se conheceram da forma mais clichê possível, ambos levavam seus respectivos cachorros para dar uma caminhada ao parque. Bobby e Richarlyson eram como seus filhos, davam trabalho, destruíam sofás, bagunçavam e mordiam qualquer coisa que demonstrasse algum padrão. Duas crianças com o capeta no corpo.
A primeira interação entre eles, foi cômica, suas guias acabaram se embolando conforme Bobby e Richarlyson se cheiravam. Tiveram que girar e dar voltas até conseguirem desenrolar aquele emaranhado de fios, as guias basicamente se tornaram uma só.
Roier riu do nome de Richarlyson, ficou abismado da forma que o brasileiro escolheu homenagear o jogar de futebol que tanto apreciava.
— Pelo menos você não tatuou uma caricatura dele, no peito! — Disse o mexicano rindo.
— Será que eu não tatuei? Você nunca vai saber...
— Eu adoraria descobrir.
Então passaram seus números. Depois disso era tudo muito calmo, eles flertavam, se elogiavam, falavam um do outro para seus próprios amigos, mas tinham vergonha de partir para algo mais. Eram surpreendentemente tímidos, principalmente Roier que sempre foi conhecido por sua personalidade atirada que vivia fazendo piadas de duplo sentido, Jaiden de cara percebeu o que acontecia.
Quando os amigos de Roier percebera a forma que ele parou de ser atirado e começou a falar muito de um só homem, se tocaram que teriam que aguentar o mexicano apaixonado por muito tempo. Jaiden era a amiga mais conselheira, falava para Roier fugir se visse algo suspeito no brasileiro, pedia para ele mandar a localização em tempo real ou qualquer coisa que garantisse um pouco de segurança para o amigo.
Maximus sempre falava com Roier sobre realmente confiar em Cellbit, eles conversavam muito sobre tudo, do jeito deles, claro. Piadas estranhas sendo constantemente referidas ao mexicano apaixonado, ofensas e brigas infantis domando o tempo dos dois.
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Flores e café, o bastante para nós. -Guapoduo
FanfictionMuitos casais que precisam de um divórcio fazem piadas de como estar casado era horrível, mas, para Q!Cellbit era tudo maravilhoso. Ele tinha um marido lindo, nem um pouco romântico e muito compreensível; não queria mais nada, estava realizado.