• 𝖰 𝖴 𝖨 𝖭 𝖳 𝖮 •

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Dois Meses Depois

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Dois Meses Depois

Manhattan | New York
───  Josh. Beauchamp

Depois de fazer o inferno na vida de Carlos, e de Rebecka conseguir entrar em meu escritório e tentar me agarrar, eu consegui o número do dono do maldito prédio que Rebecka queria comprar, apenas para infernizar a vida da minha garota.

Eu o encontrei, era um homem de 48 anos muito simpático, que não queria vender seu prédio, pois segundo ele, sua mulher, já falecida, o amava, cuidava do prédio como se cuidasse de si mesma, era uma herança de família, e antes de falecer, fez o marido prometer que não venderia o prédio de forma alguma.

A não ser em casos de precisão financeira.

Mesmo sabendo dessa história, o miserável do Carlos o ameaçou, dizendo que por ser um homem de contatos e posses, poderia, facilmente, tirar o prédio do senhor sem dificuldade, então era melhor ele aceitar o dinheiro, do que perder o prédio.

Desgraçado.

Marquei um outro encontro com Roberto (dono do prédio) e minha mulher. Eu sabia que Any desistiria de comprar o prédio assim que ouvisse a história, mas eu não imaginava que a diaba tivesse o brilhante plano de comprar o hotel, e passar o mesmo, novamente, para o nome de Roberto, apenas para esfregar a papelada da compra na cara de Rebecka dizendo que eu tinha conseguido comprar o prédio para ela.

Minha mulher não é flor que se cheire.

E de brinde, Roberto ainda ganhou uma conta bancária gorda.

Continuamos mantendo contato depois disso, era um homem de valores, e de um caráter e sabedoria invejáveis.

Mas essa não foi a única novidade.

F L A S H B A C K

— O que tem de tão importante para falar comigo ao ponto de me fazer cancelar mais uma reunião?

Pedi para o mais velho que estava sentado em minha frente.

— Sei que tem mágoas de mim e de sua mãe, filho, mas peço que mantenha a mente aberta para o que irei te revelar agora.

Eu sabia que não era coisa "leve" então, tentei fazer, com relutância, o que ele me pediu.

— Há  gerações que tomamos conta de um "negócio" específico na família. E como minha obrigação, por já estar ficando velho — ele solta uma risada meio sem graça — é meu dever passar ele para você.

O questionei, querendo saber sobre que "negócio" ele estava falando.

— Não quero que pense que todo o nosso patrimônio está por trás disso, Josh, não quero que pense que sua família é ainda mais suja do que já pensa que somos.

𝐌𝐘 𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora