capítulo 29

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Pegamos as minhas coisas e fomos embora para a casa de Bill

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Pegamos as minhas coisas e fomos embora para a casa de Bill.
Assim que entramos no carro, novamente Bill e Tom começam com suas conversas em alemão.
- Sabia que é muito mal educado falar em outro idioma pra a terceira pessoa não entender? - afronto.
- Perdão, Helena. Costume nosso. - Tom se desculpa

Eu sei que eles estavam falando sobre o apartamento, eu não sou boba, mas porque eles não conversam comigo sobre isso?
Eles mudaram para um assunto qualquer mas eu tinha certeza que não era sobre isso que eles estavam falando.

Assim que chegamos, peguei minhas coisas e subi para o nosso quarto, enquanto os gêmeos continuaram a fofocar em alemão na cozinha, peguei meu telefone para ligar para Cindy pra ver se ela estava bem e informar o que tinha acontecido, mas liguei cerca de cinco vezes e ela não atendeu. Ela não trabalhava nesse horário, provavelmente deveria estar com algum cara e por isso não atendeu.

Eu precisava ver Cindy, precisava do colo da minha amiga, tem coisas que só ela entenderia.

Arrumei minhas coisas no espaço do closet de Bill que ele havia reservado para as minhas poucas roupas, e ele também havia me prometido que sua amiga Stylist traria algumas peças de roupas para eu experimentar, porque a maior parte delas tinha sido destruida, e na maior parte do tempo eu estava usando as roupas de Bill. Eu não me importo tanto assim com roupas novas, sempre gostei das que eu já tinha, mas depois de pensar um pouco, namorar com um Super Star e vestir roupas velhas não seria nada legal. E ainda por cima, eu amo o estilo dele, amo suas roupas então tinha certeza que as roupas que a Stylist dele trouxesse eu iria gostar.

Depois que arrumei tudo, sentei na mesa de jantar com meu computador para resolver os assuntos do doutorado. Além disso, eu havia mandado varias mensagens para Cindy e estava esperando resposta, mas nada.
Eu conferia o telefone a cada minuto e simplesmente nenhum retorno.
Bill veio até mim, me agarra pelas costas com um abraço apertado, e senti tanto o afago que eu precisava.
Ainda abraçado, ele apoia seu queixo sob meus ombros, e me pergunta:
- Você está bem?
- Minha cabeça está uma bagunça, tenho que mantê-la ocupada. Além disso, estou começando a me preocupar com Cindy, ela não me responde.
- Ela não deve estar trabalhando?
- Não. Cindy não pega turnos durante a tarde, tem algo errado.

Bill consegue sentir a tensão em meu corpo, eu não consigo relaxar em tempo algum.
Solto as mãos do teclado e as entrelaço nos braços de Bill, aceitando totalmente o abraço, que ainda estava desajeitado por conta de minha tensão.
Da minha boca, escapa uma das perguntas que rondavam a minha cabeça:
- Bill, você está sabendo de algo que eu não sei?
Sinto sua respiração pesar.
- Helena, eu não escondo nada de você. Você sempre sabe de tudo, uma hora ou outra.
- Estou com medo, Bill. Foi o David que fez aquilo, eu sei que foi. Estou com medo do que ele pode fazer com a gente.
- Meu amor, escute. Esse cara não vai chegar perto de nós, tenha absoluta certeza disso. E se ele tentar qualquer coisa, eu mato ele, é uma promessa.

Quando Bill promete me proteger, me sinto uma garotinha indefesa, mas no bom sentido.
Sinto que posso confiar minha vida a ele.

Bill me avisa que vai beber com Tom na piscina, e me chama para ir, mas eu recusei porque precisava resolver algumas coisas, mas lhe disse que iria assim que terminasse. Ele retira seu abraço e vai em direção a geladeira, e pega uma garrafa de cerveja para mim.
- Está tudo bem, meu amor. Não esqueça de descansar um pouco, ok?
- Ok, amor. Está tudo bem. - agradeço e volto a atenção a tela do computador.

LOS ANGELES - BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora