𝐂apítulo 22

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𝐏ov's 𝐌ary 𝐇offmann

  Havia chegado em casa com Victor, na esperança que ele só disse me dar carinho, eu fielmente acreditava nisso, eu não o amava, mas ao menos esperava me sentir protegida.
  Fomos para o meu quarto depois que jantamos, ele conversava com minha mãezinha, eu estava pensando em tudo que havia acontecido no dia de hoje, minha conversa com tom, o jeito que ele tinha me olhado, o quão atraente ele ainda era pra mim.
  Deitados já na cama o garoto me olhou e começou a tocar meu corpo, eu estava com um pijaminha de renda, havia acabado de tomar banho.

Victor: Hummm princesa, você está tão linda nessa roupa, o que acha de nós??... - ele me pediu da maneira mais descarada.

- Ah, amor, hoje não, eu estou tão cansada, trabalhei o dia todo... - falei cabisbaixa, eu só queria receber carinho.

  Suspirei fundo e ele parecia ter entendido, me abracei a ele por cima de seu colo, por minutos parecia que eu iria ter uma boa noite de sono, mas ele começou a me tocar por dentro da minha blusa.

Victor: vamos lá, você vai gostar, prometo não ser tão agressivo, você vai até dormir melhor depois disso, eu te prometo.

- Ok, vamos lá então Victor... - eu sabia que nada que eu dissesse iria importar, então eu só deixei.

  Ele começou tirando a minha blusa e me colocando por cima dele, começou a massagear meus seios e eu fechei os olhos, eu não imaginava Victor ali, fechei os olhos para imaginar Tom fazendo aquilo.
  Derrepente me senti suja, mas não me importava por isso, ele estava em meus pensamentos mais do que deveria estar, era fato, mas isso não era ruim, eu nunca sentia prazer quando estava com Victor, mas pensar em Tom fazia aquilo parecer mais agradável, minimamente.
  Comecei a gemer quando Victor abocanhou meus seios e começou a me chupar, gemia imaginando Tom em minha mente, talvez Victor até poderia estranhar o fato de que eu estava gostando, não era assim normalmente e cá pra nós, ele era ruim de cama.
  Tudo veio a tona no momento em que ele foi para o meio das minhas pernas após me despir e começou a me chupar, Victor tinha nojo de mínimos pelos, então não fazia aquilo direito, mas tentei pensar que estava bom, usei a minha mente ao meu favor, imaginando Tom outra vez, como se ele estivesse explorando meu corpo, até que cometi um erro terrível.

- Tom... - gemi o nome dele, de Tom, Victor percebeu e parou no mesmo minuto.

Victor: Que porra você disse?! Você gemeu o nome dele, sua vagabunda! - ele gritou.

- O que?... Eu não falei nada, você está louco? - falei tentando contornar a situação.

Victor: Eu sabia, então quer dizer que você está dormindo com ele? Só manda o recado de que eu tirei sua virgindade e não ele, ainda me lembro de você toda suja de sangue dormindo do meu lado, sua nojenta. - ele meteu um tapa na minha casa e saiu da cama, logo batendo a porta e indo embora.

  Eu comecei a chorar, chorar tanto, que eu não sabia mais o que fazer, eu estava me sentindo a pessoa mais nojenta do mundo por isso, as coisas não eram fáceis, nada de fato era fácil, eu estava exausta, me levantei da cama e sai derrubando todas as minhas coisas, eu estava a procura delas, das minhas laminas, eu estava mal e completamente desesperada.
  Infelizmente eu as achei, entrei no banheiro e olhei meu corpo de frente pro espelho, não pensei muito, só comecei a chorar e me cortar inteira, mas acho que dessa vez eu passei um pouco dos limites, eu abri meu pulso, eu havia cortado fundo demais, sangue começou a jorrar pelo meu banheiro, minha pressão saiu e eu fui em direção ao chão, com dificuldade lutando pela minha consciência peguei meu celular e liguei para a única pessoa que eu sabia que poderia contar, Tom...

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𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora