Cap7: Malditos genes Luthor!

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Olá, tudo bem?

Mais um capítulo para vocês

Bom domingo!

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Há coisas que a gente só entende quando sente na pele, não é?

Lena e eu sempre demonstramos nosso afeto de forma física, mesmo eu sendo uma pessoa cuidadosa e ela não sendo tão adepta a abraços, escolhemos quebrar barreiras em nome de nossa amizade. Isso sempre foi bom, sempre foi reconfortante, mas nada passava disso. No entanto, no exato momento em que Lena e eu encostamos nossos corpos de forma mais íntima, eu quis arrancar suas roupas, mesmo sem a mínima coragem de fazer. Senti uma energia diferente correndo por todo meu corpo, como um choque em formato de ondas que passam por todos os lugares, mas que estacionam exatamente no meio das minhas pernas. Dizem que isso se chama química sexual. Uma experiência tão magnética quanto os pólos opostos dos ímãs. Eu não duvido que seja isso.

Depois que eu concordei em experimentar o brinquedo (brinquedo? risos) que ela trouxe, antes mesmo que eu pudesse me mover ela me deu um certo agrado. Um maravilhoso agrado. Puxou as minhas pernas mais para fora da cama e afastou a calcinha para o lado. Sua boca consegue me fazer ir ao céu e voltar algumas vezes, isso tudo em tão pouco tempo que chega a ser vergonhoso. Meu orgasmo é fácil e rápido com ela, como isso é possível? Eu era alguém que demorava demais, tinha que me concentrar muito para conseguir um único ápice sequer.

É, quem te viu, quem te vê, Kara Danvers!

Apenas uma atualização: eu estou realmente amando a novidade das mordidinhas! Que descoberta! Um real divisor de águas na minha vida. Bati o martelo e agora quero sempre.

Uma pena que não é possível que ela sinta o mesmo com essa prática, provavelmente machucaria. Mas eu tento recompensar de outras formas.

Falando nisso, agora estou sentada na beira da cama com ela em cima de mim, curvada para trás enquanto a carne macia de seu peito está em minha boca. Minha língua, como sempre, dando uma atenção extra ao redor do mamilo e em cima de uma marquinha avermelhada que minha sugada mais forte provocou alguns segundos atrás. Minhas mãos apertando sua cintura ajudam seu sexo molhado a roçar em mim. Ela finalmente me ajudou a me livrar daquela bendita calcinha pouco tempo antes de sentar aqui. Calcinha essa que já estava completamente destruída, vou ser sincera. Bem inútil, talvez seja a hora dela ser jogada fora mesmo.

Sua mão segue apertando minha nuca para guiar meus movimentos e a outra apenas crava as unhas no meu braço. Eu perco o contato com seu peito quando ela se inclina para frente e me encara com seu rosto em tom de rosa por alguns segundos. Ela sorri fraco e eu retribuo. Gosto bastante de como a gente se olha, é intenso, é íntimo, carrega algum tipo de confidência que eu não sei explicar. Bem, ela que me desculpe, mas nem sempre é necessário ser verbal, não é?

Seu beijo rápido em meus lábios se arrasta para a bochecha e desce pelo pescoço, ombro e chega ao meu músculo deltóide no exato momento em que ela morde o local com força e depois lambe. Ela demorou um pouco mais do que eu esperava ali, acho que só agora entendi de verdade o que ela falou mais cedo sobre meus ombros.

"É impressionante o quanto você aproveita minha falta de sensibilidade à dor.", eu digo e ela sorri ao recolher a língua, que estava quase chegando no meu bíceps. Ela levanta a cabeça e passa as mãos nos próprios cabelos, os tirando da frente do rosto enquanto confirma com a cabeça, dando de ombros. Morde meu queixo e beija meu lábio de forma divertida.

"É o único lugar aceitável onde uma Luthor pode ser malvada com uma Super sem sentir culpa.", Lena geralmente é séria demais para fazer piadinhas, mas quando ela faz, são sempre tão certeiras que eu não consigo não rir. "Em algum lugar eu tenho que honrar o nome da família, não é?" continua em tom jocoso. "Pelo menos eu tento", conclui e me bica os lábios.

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