Capítulo 21

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Desculpa a demora pra postar galerinha, estou em semana de provas e preciso estudar mt!

Lorency|

Estou estática ao ver Henry como um grande muro à minha frente, tenho que inclinar o corpo um pouco para trás para poder olhar em seus olhos.

— Mas o que é isto, Lorency? — Henry fala um pouco enfurecido e o seu olhar varre todo meu corpo. — Você desenhou um... pênis? — Ele aponta para minha barriga e instintivamente tento me cobrir com as mãos.

— Qual é, foi só uma brincadeira, deixa de ser careta. — Beth entra no meio e fala com a voz um pouco arrastada, isso por conta da garrafa de tequila que ela e as meninas secaram.

— Fica na sua, Beth —  Henry resmunga.

— Calma, Henry. A gente já estava indo embora, não é meninas. — Falo tentando apaziguar as coisas.

— Sim. — Elas falam em uníssono.

— Não, venha Lorency, vou te levar embora... — Antes que Henry terminasse de falar, Lana aparece atrás dele.

— O que está acontecendo, benzinho? — Lana fala olhando diretamente para mim, com certeza tentando me causar ciúmes. E conseguiu.

— Lana volta para a mesa. — Henry olha para ela e fala em tom raivoso. Tento espiar por trás dele e vejo dois homens sentados numa mesa, eles acenam pra mim.

— Eu não vou com você. — Falo e tiro meu braço de seu aperto.

— Mas é claro que você vai! — Henry adverte.

— Quero saber se você vai me forçar. — Desafio ele, porém me arrependo no estante em que ele me levanta do chão. — Seu canalha me solte. Henry, me solte.— Grito e bato em seu peito, porém é em vão. O homem que está me carregando é duro feito pedra.

— Se você não estivesse grávida, eu colocaria você de quatro e bateria muito nessa sua bunda gorda. — Ele fala e eu o olho incrédula.

— Bunda gorda? Você é um filho da pu... — Não consigo terminar de fala pois Henry cola nossos lábios tão agressivamente que tenho que lutar para respirar.

— Da próxima vez que você me chamar de filho da puta, não irei me importar que esteja grávida, irei bater tanto na sua... Bunda. Gorda. — Ele enfatiza a última frase e tenho vontade de socar ele até quebrar minhas mãos.

Filho da puta. Falo, mentalmente é claro.

[...]

Ao chegarmos em casa, não espero que Henry estacione direito, abro a porta abruptamente e saio. O motivo da minha raiva? Ele estava com a Lana, fui idiota o bastante ao me entregar para ele pensando que ficaríamos juntos, ódio me consome agora.

— Lorency! — Escuto a voz grave do Henry ressoar atrás de mim.

Corro com dificuldade por conta da barriga.

— Ei! — Ele agarra meu braço me fazendo parar. — O que deu em você? — Sonso.

— Nada, Henry. Me deixa em paz. — Tento me desvencilhar de seu aperto porém ele aperta mais ainda meu braço.

— Me fala. Por que. Você está assim! — Ordena.

— Você estava com a Lana. — Falo e desvio o olhar dele com vergonha.

— Era isso? Olha só porque tivemos uma noite, Lorency, não quer dizer que estamos namorando, apaixonados. — Ele zomba.

Meus olhos chegam a marejar, porém, me mantenho firme.

— Solte meu braço. — Ordeno. Olho para Henry e há algo em seu olhar, como se ele quisesse dizer alguma coisa.

Subo rapidamente para o meu quarto, me sentindo enganada, sozinha e incrivelmente idiota. Não tinha como essa noite terminar pior.

2 Semanas depois...

A casa está movimentada, funcionários entram e saem toda hora, com os preparativos para o chá revelação dos meus gêmeos. Estou tão ansiosa! Faz 2 semanas que não vejo Henry em casa, também não espero a presença dele aqui, mas estou feliz.

Dona Geuseppina e Beth estão por aqui desde às oito da manhã, comandando tudo.

— Pode devolver, eu pedi roxo e verde em tons pastéis, isso daqui tá parecendo um carnaval. — Beth Grita no telefone seja lá com quem.

Tento sair de fininho para ir à cozinha, mas, sou pega.

— Lore, querida, vamos ao salão de beleza fazer sua maquiagem e cabelo. — Dona Geu me chama. — Beth você pega o vestido dela?

— Sim mamãe, me dá o endereço do ateliê. — Ela recebe o cartão da mãe e logo pega seu telefone. — Mary, vamos no ateliê comigo não quero ir sozinha. — Sai dando uma piscadela pra mim, depois da noite das meninas elas ficaram muito próximas.

— Querida, você viu o Henry? — Geu pergunta me olhando preocupada.

— Faz duas semanas que não o vejo. — Falo com indiferença.

— Ah... Ok. Vamos? — Ela me chama e saímos.

[...]

O jardim interno está cheio, a maioria são pessoas que não conheço é claro. Mas nem um sinal de minha mãe, isso me entristece um pouco. Mas logo a ansiedade toma conta da tristeza, finalmente vou saber o sexo dos bebês.

[...]

Estou vestindo um vestido branco de cambraia, escolha da dona geu, mas eu amei. Coloco meu brinco e dou uma última olhada nos espelho e passo a mãos pelo vestido. Não era assim que eu imaginava que seria essa festa. Eu esperava ter minha mae aqui, o Henry. Mas tudo bem, pois estarei rodeada de pessoas que realmente se importam comigo ( Mesmo que eu não conheça a maioria)

— Lorency você está... — Meu olhar vai em direção de onde veio a voz, Henry está encostado no batente da porta, usando uma camisa social branca e um calça social preta.

— Ah, você veio. — Falo com indiferença, mesmo que por dentro eu esteja uma explosão de sentimentos.

— Claro, são meus filhos, por que eu não viria. — Ele diz com aquele sorriso que eu odeio.

Não se faça... — Minha voz é interrompida por dona Geu.

— Olá, queridos. Vamos estão todos esperando por vocês. — Ela nos arrasta e eu e Henry fazemos contato visual uma última vez.

2 horas depois...

— Eu não acredito que vocês estão bêbadas no meu chá. — Falo com Mary e Beth vendo a bagunça que fazem.

— Do que você tá falando? Esses drinks são sem álcool. — Mary ri abraça Beth. — Já disse que te amo?

— Até parece, por favor tentem ficar sóbrias até a hora da revelação.

— Pode deixar mamãe. — Beth ri.

De repente um barulho de microfone chama nossa atenção e dona Geu sobe em um palco improvisado.

— Boa noite a todos, quero chamar os papais do ano aqui na frente, meu filho Henry, e minha linda nora Lorency.

Ouvimos aplausos e me dirijo a onde Henry está, ele pega minha mão e me guia.

Que comece a atuação.

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se chegar a 20 curtidas trago o próximo capítulo amanhã (15/07)






































































Grávida de um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora