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Hora ou outra, Richie ajudava seu pai na loja de conveniência da família

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Hora ou outra, Richie ajudava seu pai na loja de conveniência da família.

O Tozier mais novo nunca se importava com os clientes, mas um em específico sempre chamou sua atenção. Infelizmente, ele não sabia quase nada sobre o garoto, apenas que eram da mesma turma em sociologia e que seu nome era Edward Kaspbrak.

Durante meses, aquele menininho tirou seu sono e lhe rendeu boas punhetas quando entrava com aquele olhar provocante e indigente na loja de seu pai, com seu pirulito azul babado. Ele fazia movimentos nada "normais" para quem apenas queria apreciar o doce, e deixava sua boca toda azul. Para piorar, o filho da puta sempre estava com um shorts vermelho que, se o objetivo era tampar algo, estava falhando.

Richard estava louco, necessitado e desesperado para beijar aquela boca azul e vulgar, ele precisava disso. Ele precisava ouvir aquele garotinho desgraçado com olhar inocente e provocante se engasgando com seu pau e gemendo seu nome desesperadamente com lágrimas nos olhos.

Ele esperou pelo fim de semana durante a semana toda, o fim de semana onde iria em uma festa que Eddie estaria. Não que ele fosse obcecado ou algo do tipo, mas Eddie não tinha uma reputação tão boa assim.

Segundo boatos, ele teria saído com metade dos alunos da escola e todos o tratavam como uma putinha sedenta.

Tozier não sabia até onde os boatos eram verdadeiros, mas só de olhar para Kaspbrak ele imagina que alguns deles talvez não fossem mentira.

Se Eddie realmente gostava de sexo, ele estaria nesta festa. Adolescentes na puberdade só iam em festas assim para beberem, usarem drogas e transarem muito. "Cacete, esse é o 'rolê ideal 'pro Eds!", pensou.

Naquele sábado, Richie gastou metade do seu Kaiak, apenas para encontrar o garotinho dos lábios azúis. Ele estava usando apenas uma camisa florida com alguns botões abertos, lhe dando um toque sexy. Na parte de baixo, usava uma calça jeans básica e um Vans preto cano baixo.

Saiu de casa levando apenas um Trident preto que já colocou a penúltima unidade na boca, e montou no carro do pai ouvindo ele pedir - ou implorar, se depender de Richie - para ter juízo. Durante o caminho, Richie pegou Bill, Mike e Beverly em suas casas, para os dar uma carona até a casa de Stanley Uris, onde seria a festa.

O caminho até lá foi tranquilo e cheio de risadas, e assim que chegaram chamaram a atenção de todos. Os quatro sempre foram muito bonitos, e naquele dia em específico estavam mais cheirosos do que o normal. Os desgraçados sabiam disso, sabiam que eram desejados por todos, e usavam isso ao seu favor.

Beverly foi atrás de Benjamin Hascom, Bill foi atrás de Stanley Uris, Mike foi procurar algum lugar para fumar torcendo para encontrar alguma garota gentil e bonita no caminho, e Richie apenas ficou bebendo no bar da casa até avistar seu pedaço de mau caminho.

Não demorou muito até ver no meio da multidão um garoto de aproximadamente 1,60 de altura com o famoso doce em sua boca. Richie sorriu, acenando pela primeira vez em meses para o garoto misterioso, que apenas se aproximou da ilha, se sentando logo em seguida.

𝗹𝗼𝗹𝗹𝗶𝗽𝗼𝗽 𝗯𝗼𝘆 ( 𝘳𝘦𝘥𝘥𝘪𝘦 )Onde histórias criam vida. Descubra agora