DEZ

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Muito obrigado a quem estiver lendo, obrigado pelo apoio, sério, vocês me deixam muito feliz mesmo :,)
A partir daqui, os capítulos serão um pouco mais intensos, pretendo postar novos capítulos a cada dois dias na semana (Quarta-feira e Sábado). Espero um dia, que mais pessoas conheçam essa fanfic, seria um sonho. Bom, espero que gostem do capítulo 10, e se preparem, que a história de Amala irá ficar cada vez mais intensa a partir de agora. Boa leitura, e mais uma vez, obrigado gente, amo vocês. Bora pra história!!


Após Deborah, mais uma vez, ser lembrada da dor que sentiu ao saber que foi abandonada por Dumisani, ela sente alegria outra vez.

O dia se passou, e Deborah, chegando em casa com o rosto avermelhado e com o semblante triste, ela adentra a casa, tira os sapatos de bico fino na entrada da porta, calça as sandálias de casa, e sobe as escadas.. Ela sobe, quase que anestesiada, não se ouvia um barulho na casa, estava um silêncio sombrio, só se ouvia os passos de Deborah na madeira antiga e pálida da escada.

Deborah vai em direção ao quarto, e ali, ela fecha as portas e se joga em sua cama, tudo estava parecendo um pesadelo, o que havia acontecido naquela lanchonete, a deixou estagnada. Então, ela fecha os olhos, e se encolhe sob a cama, tentando não pensar naquela cena, com a esperança de deletar aquele momento perturbador de sua mente.

  Com a voz baixa, quase que em um sussurro, Deborah chora e murmura sobre o acontecimento, estava sendo uma dor impossível para ela curar sozinha.. — Isso está doendo muito, eu não aguento mais. - Deborah murmura ofegante e engasgada pelo choro.

Então, de repente, o telefone toca.. — Alô? – Olá Deborah, aqui é o Jony. — Jony? Ah sim, Sr. Min-jun.. - Deborah responde com um sorriso atropelado pelo choro.

– Está tudo bem? A senhorita está chorando?

— Não Jony, estou bem, obrigada. Só estou um pouco fadigada, bobagem. - Ela diz enquanto seca as lágrimas, e tenta não deixar perceptível.

– Bom, eu iria lhe chamar amanhã como combinamos, mas achei melhor lhe contar logo, para não perdermos mais tempo..
— Tudo bem Sr. Min-jun, eu já imaginava que não seria aceita pro cargo.
– Você está contratada.

  Naquele momento, Deborah estava sentada na beira da cama, sem perspectiva de nada, e sem acreditar no que acabava de ouvir, logo, quase que em uma paralisia, com a voz um pouco rouca de tanto chorar, e atropelando as palavras, ela responde..

— Vo-você disse, contratada?
– Exato, felicidades, espero que a senhorita esteja bem, você começará na segunda-feira, antes disso, venha até a sede da empresa, para que a mentora possa te ensinar passo-a-passo, e para você recolher sua apostila com os horários e turnos, bem-vinda à nossa empresa Sta. Deborah.

  Sem dar uma resposta, Deborah desliga o telefone, e em um choro lento, ela se desliza pela beira da cama, se senta no chão pálido e batido, e ali, ela se derrama em lágrimas.

  Ela, estava desacreditada, Deborah havia pensado que não conseguiria aquela vaga, para ela, foi tão absoluto, a entrevista com o Sr. Min-jun foi tão rápida, ela se sentiu como se estivesse sido despachada pois estaria tomando o tempo de Min-jun. Ouvir que havia sido contratada, foi um alívio e um sopro de ar fresco, foi algo tão de repente, como se Min-jun soubesse o que havia acontecido com ela a umas horas atrás.

  Sua alegria voltara aos poucos, e Deborah, conseguiria achar o caminho que ela tanto desejava, para poder esquecer de uma vez por todas, alguém que a deixou para trás com a sua própria filha.

  ⭑

  Se ouve o barulho da porta de entrada da casa, Deborah estava deitada sob o chão, e ela havia dormindo ali mesmo, o choro a fez dormir.. Ela se senta, e se assusta, e quando escuta a voz de Amala e de Joan, ela se levanta e rapidamente desce as escadas..

- Mamãe - A menina grita ao ver sua mãe na escadaria..
— Oi filha, como foi a aula?
- Hoje eu aprendi sobre os números mamãe.
— Que bom filha, Joan, não precisava..

– Não tem problema nenhum, Deborah. Eu te liguei faz vinte minutos, mas você não atendeu, então fui buscar as meninas no colé.. Espera, você está com os olhos vermelhos, o que aconteceu Deborah?

— Depois eu explico, mas eu fui contratada Joan.
– Que maravilha, ainda bem que comprei comida, isso é motivo de comemorar, vou fazer uma janta maravilhosa. - Diz Joan com um sorriso e com um olhar de alívio.

  Deborah estava tão grata naquele momento, ver o apoio e a ajuda de sua querida amiga Joan, e saber que iniciaria no trabalho na semana seguinte, ela estava aliviada, e contente com tudo aquilo.

  Finalmente, as coisas novas se iniciariam na vida de Deborah, Amala estava crescendo, e o desejo de uma mãe, é ver seu filho crescer saudável e feliz. Ela assumiu o papel de pai de sua filha, ela teria que dar o seu máximo para continuar seu caminho, e sempre pensar no bem estar da menina, pois ela não queria mais vê-la sofrer pela ausência do pai.

  Deborah se senta na cadeira de balanço ao lado de fora da casa, o ar estava tão fresco, ainda se ouvia pássaros pelas árvores do bosque, o céu estava um azul forte com tons de roxo e laranja pelo pôr-do-sol, com nuvens brancas e cheias, e ao olhar para o céu, havia algumas estrelas, ali ficou Deborah, enquanto Amala dormia no quarto, ela refletia sobre seus próximos passos, a cada momento que o vento fresco soprava, ela sentia uma sensação inexplicável, ela não queria sair dali, aquela paz e conforto, a fazia sentir ainda mais alívio e gratidão.

  Deborah escuta a porta de tela se abrir, ela olha ao seu lado, e vê Joan, com um semblante alegre e calmo. Então Joan se senta ao seu lado, as duas não diz uma palavra, apenas fecharam os olhos, e ao mesmo tempo, Joan segura a mão de Deborah, e com a voz tranquila, Joan lhe diz..

– Deborah, esse momento difícil que você está passando, ele irá cessar, não desista, seja forte, independentemente do que aconteça, nunca desista.

  O vento fresco sopra novamente, Deborah respira fundo, colocando sua mão sobre a de Joan, e com um sorriso..

— Obrigada por tudo Joan, tudo o que eu fizer, não será o suficiente para lhe pagar.

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⏰ Última atualização: Jun 21, 2023 ⏰

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