Daddy!

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Escrito por: talaok

Avisos: surpreendentemente um toque de angústia. 

Contagem de palavras: 1.5k

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- Oi - Você sorri, cumprimentando Craig - Obrigado por fazer isso. 

- Claro - Ele assegura - Ele sempre fala sobre você de qualquer maneira, e ... dessa forma, ele imediatamente vai querer acertar as cenas, então é uma vitória para todos - Ele brinca, fazendo você rir.

De repente, você sente um puxão em sua mão.

- Querida, diga oi"

Sua filha olha para Craig, com os grandes olhos castanhos iguais ao do pai, fofos como sempre.

- Oi - Ela acena, ou pelo menos tenta acenar para ele.

- Oi querida, você fica maior a cada vez que te vejo. 

- Não é verdade, eu estou igual - Ela fala entre risos. 

- Oh não, você está crescendo, pequena - Ele fala, agachando-se - Você vai ser mais alta que eu!

- Mas isso é impossível - Ela ri. 

- Vamos ver - Craig brinca, voltando para você.

- Podemos ir?

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- Ouviu, querida? Temos que ficar bem quietinhas agora - Você sussurra enquanto Craig te leva para o set - Você pode fazer isso?

Ela assente, e você não pôde deixar de sorrir para si mesma, ela não teria sido tão obediente se ela não soubesse o que iria acontecer. 

- Aqui - Craig murmura, fechando uma pesada porta branca atrás de você - Acho que estão quase terminando a cena. 

Você o segue até que ele para em frente a uma telinha que mostrava o que a câmera estava filmando.

A cena já havia começado, a câmera acompanhava Pedro enquanto ele andava por um apartamento improvisado.

Ele já tinha mandando fotos dele como personagem antes, mas vê-lo na vida real era muito diferente.

Eles tinham feito algumas mechas brancas no cabelo e na barba dele, e ele usava uma camisa de flanela preta e verde que parecia ter cem anos.

Você gostou desse olhar grosseiro, ele não acreditou em você quando você disse isso pela primeira vez, mas vê-lo agora só te deu mais certeza, ele estava gostoso, você faz uma anotação mental para contar isso a ele mais tarde.

A mão da sua filha ainda segurava a sua, mas os olhos dela estavam arregalados de espanto ao ver seu próprio pai trabalhando.

Ela ficou deitada o dia inteiro, era um sábado ensolarado e não importa o que você tentasse fazer com ela, ler suas histórias favoritas, levar ele ao parque, fazer o balanço voar bem alto como ela implorava para você fazer... nada funcionou, quando você pediu pra ela falar o que estava acontecendo, ela confessou o que estava errado o tempo todo.

Ela sentia falta do pai.

Você tinha pensado que era isso, mas não tinha certeza, quando ela finalmente te contou, você sentiu seu peito esquentar um pouco.

Claro que ela sentia, assim como você. 

Pedro andava muito ocupado com esse projeto, ele tentava ficar em casa o máximo possível, sabe Deus o quanto isso também doía nele, mas hoje era sábado, e geralmente ele nunca trabalhava nos fins de semana, por mais que sua filha fosse acostumada a não ver ele por muito tempo durante a semana, eles costumavam passar o dia juntos nos sábados e domingos, ela não gostou nem um pouco da mudança de rotina.

Imagine Pedro PascalOnde histórias criam vida. Descubra agora