Love In The Woods - PatPran [OneShot]

Love In The Woods

Seus olhos encararam com ternura aquele que amava. Pran Parakul pareceu sonolento ao seu lado e mesmo assim tão lindo. O frio que estava na floresta adentrou aquela cabana e tomou conta do seu corpo deitado no colchão, e seu braço, quase que involuntariamente, se agarrou ao corpo do namorado, encaixando perfeitamente a mão sobre o ombro do amado. Pat Jindapat está na sua fase completamente grudento apaixonado e ele não quer ceder.

— O que há de errado com você? — Pran perguntou com a voz manhosa.

— Nada. Só tô com frio, você não está? Tá tipo dezoito graus aqui.

Pat e Pran estavam no norte da Tailândia, afastado de Chang Mai em um vilarejo onde sequer tinha um sinal de internet. Pareceu que o momento da lua de mel chegou mais cedo para eles, longe de todas as pessoas pelas quais eles se escondem e para quem fingem se odiar. Estarem juntos na mesma cama em um lugar reservado e o ambiente tão aconchegante não podia estar mais propício, encolhidos no calor do corpo do outro, Pat não se preocupou em ficar ainda mais próximo, agora encostando a ponta de seu nariz na orelha de Pran.

— Por que você tá rindo? — Pran de repente deu uma breve risada, fazendo Pat sorrir assim que ele perguntou.

— Você está me fazendo cócegas, Pat. — Ah, sim, esse era um detalhe. Pran tem sensibilidade em seu pescoço e Pat sabe que toda vez que chega perto daquela região do corpo do seu garoto, Pran sente cócegas, uma indescritível sensibilidade que não suporta nem um pouco de ar.

— Hm. — Pat gemeu baixinho.

— Hum. — Pran respondeu como se o diálogo estivesse em um idioma codificado que somente eles entendessem, o que de fato é.

— Hm... Vou respirar mais devagar. — Pat se aninhou melhor ao corpo de Pran e fica ali, deitado, sentindo o calor invadi-lo.

Só que Pat estava insuportavelmente inquieto, ele mal demora em fechar os olhos e os abre, chamando Pran para ter sua atenção.

— Ei.

— Hm?

— Você está estudando Arquitetura. Você se perguntou o quanto essa casa aguenta o abalo? — Pat sorriu e com a voz em um tom mais baixo e lento que o habitual, pergunta para Pran.

— Não, não quero saber.

— Mas eu sim. Estou estudando Engenharia, eu quero provar isso esta noite, hm? — Pat cheira o pescoço do namorado, avançando próximo de quase mordê-lo.

— Ai Pat! Eu não quero saber, Pat! Pat! — E ele continua, provocando a sensibilidade de Pran que dava seu pequeno chilique em resposta até Pat estar por cima dele, encarando-o cheio de admiração, paixão e desejo. — É sério que você quer fazer isso?

— Deixa eu ser romântico com você, baby. Vai ser bom, eu prometo. — Pat pergunta com aqueles olhos como duas grandes jabuticabas brilhantes implorando por mais. Seus lábios se aproximaram dos de Pran, querendo-os para si. — Você está todo empenhado em pegar essa autorização pra peça que tá te deixando tenso, quero que você relaxe.

Não é mentira. Pran estava chateado e exausto. Tem sido uma jornada cansativa convencer o Chefe Phupha a assinar a autorização para a peça da turma de Arquitetura baseada no diário Conto de Mil Estrelas, que seu querido namorado, o professor Tian, postou online, — sem o mesmo saber. Fazê-lo convencer que não há problemas e tentar uni-los novamente, livres de desentendimentos têm sido especialmente desafiante.

No entanto, ele estava lá com seu grudento namorado cheio de tesão. Ele precisava aliviar toda aquela negatividade, só depois ele irá lidar com suas dificuldades, Pran tinha outras coisas a se pensar agora, do tipo, Pat em cima dele prestes a tirar cada peça de roupa que ele usa e levar ele embora sem sair do lugar como se fosse humanamente possível.