De todas as formas possíveis de amor, o improvável é o mais doloroso. Ângela nunca se deu bem em seus relacionamentos amorosos, por mais que tentasse, se esforçasse, era difícil se apegar à alguém, não era trauma nem nada, era só uma pequena aversão, um desconforto? Aquele sentimento de que ou você dar o seu tudo ou o seu nada, era assim, não conseguia dar meio amor, mas pecava em ser racional demais.
Após um termino difícil, ela consegue um emprego em um buffet, cozinhar é sua paixão e é onde ela se sente bem. Com todos os acontecimentos ela só conseguiu se doar por completo ao trabalho, não via outro caminho, assim conseguiu superar todas as coisas ruins que aconteceram.
Como toda cozinha, tem sempre as hierarquias, a Chef e dona da empresa se chamava Jany, a mente criativa da empresa, a Sub-Chef se chamava Augusta, responsável por toda parte de produção, fora elas tinha Gina, estagiária responsável pela parte de produção com Augusta, Fernanda estagiária responsável pela confecção e Ângela a estagiária novata ainda em processo de adaptação.
Ângela não começou tudo apaixonada, começou tudo com o coração quebrado, magoado, sem procurar uma pessoa para cura-lo e nem precisou, o tempo fez o trabalho dele, deve ser por isso que não percebeu o que estava na frente, até acabar completamente atraída pelo improvável...
