Nunca beba

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Olhei pras quatros fotos tirada do garoto. Ele parecia tão doce e inocente, com olhos negros e cabelo branco como neve. Não parecia tá sendo maltratado ou torturado, como as outras garotas pegas pela Bonten.

- Pesquisem impressões faciais, agora! - Falei na delegacia, e na mesma hora começaram a procura a identidade do garoto. - Algum desaparecimento de um garoto albino?

- Não, Senhor Tachibana. Ninguém relatou desaparecimento de um garoto com essas características. - Suspirei, acenando com a cabeça, soltando um baixo "Okay". Entrei na minha sala, esperando as informações do garoto chegar no computador.

Eu estava ansioso... Não queria encontra outro corpo naquele estado de descomposição... com a tatuagem de coleira no pescoço da Bonten. Parecia que eles deixavam o corpo em qualquer lugar, como se não se importassem o suficiente em esconder.

Por que não era um humano, era um bichinho de estimação. Um animal que era só pra te agradar, e ser fofo e obediente. Elas não eram, elas lutavam por sua liberdade. Mas ele, ele parecia bem cuidado, bem alimentado, ate bem vestido e sem marcas de tortura ou violência... Por que será?

- Com licença, Senhor Naoto. - Um policial novato entrou na sala, com um sorriso tímido. - Aqui, tudo que achamos do garoto. - Peguei a pasta marrom da suas mãos. - Tudo imprimido, e já mandei um online pro seu computador.

- Okay. Obrigado, Mitsuki. - Acenei pra ele sair, e quando a porta se fechou, eu abri a pasta.

Era muito leve, tinha poucas folhas. Primeiro uma foto na ponta, segurado com um clip. Seus olhos pareciam frios e sem qualquer brilho nessa fotos, com olheiras proeminentes... Nada comparado com o bom estado que virmos na boate da bonten. Que estranho... Normalmente era o contrário.

Um estado alegre e feliz, saudável e cheio de vida, e depois da Bonten um estado de dar pena.

Nome completo: Madara Keisuke Hamura.
Data de nascimento: 20/04/1996
Nome dos pais: (Censurado,pela vontade dos próprios responsáveis)

(Abandonado no orfanato pelos próprios pais, com nada menos que sua certidão, que estava danificada no nomes dos pais, e um recado, falando que não queriam criar um criança amaldiçoada.)

- Hm... Provavelmente seus pais devem ser aqueles religiosos fanáticos, que tem essas lendas urbanas imbecis. - Falei com raiva, afinal, abandona uma criança por ter albinismo era babaquice.

(Viveu no orfanato até os 18 anos, onde foi expulso por ser maior de idade. Trabalha em uma loja de conveniência, e mora no conjunto de apartamento Kibuk.)

- Ele não tem amigos? - Resmunguei baixo. - Qualquer um podia relata o desaparecimento desse garoto, porra. - Virei a página, já irritado pra cassete.

Suspirei ao ver uma carta de demissão, por adandono de trabalho, sem qualquer justificativa.

- Só isso... - Suspirei, fechando a pasta. - Isso vai ser complicado, mas esse garoto eu vou salvar das mãos dessas cobras.





[...]





- Ohhh! - Falei maravilhado, enquanto olhava pras paredes de vidro, com as mãos apoiadas nelas. - Isso é tão legal! - Meus olhos brilhando, enquanto olhava pra todos festejando lá embaixo, como se fossem formiguinhas.

- Coelhinho, você já bebeu? - Kokonoi perguntou, e eu acabei tirando a cara do vidro, pra olhar para ele.

- Hmmm... Não. - Me aproximei dos sofás, me sentando entre Sanzu e Kakuchou. - Assim, claro. Uma experimentadinha aqui, uma curiosidade alí, mas nada demais. Nunca fiquei bebado ou tive ressaca. - Puxei o cordão do meu moletom, começando a morde eles suavemente.

O Azar BrancoOnde histórias criam vida. Descubra agora