O CAMINHO DE VOLTA PARA O SANTUÁRIO parecia envolto em uma névoa de mudança. Não apenas por todas as dificuldades, aprovações e obstáculos que tivemos que ultrapassar – muito mais do que literalmente – mas, também por culpa do cenário caótico que parecia se estender pelo caminho que fazíamos através do bairro industrial.
O meu coração estava resguardado. Sentia a força indestrutível blindando os meus sentimentos por saber que Devyn estava de volta em meus braços, seguro. Sentia a confiança diante das diferenças resolvidas entre mim e o Dixon nos últimos dias. Porém, ainda havia a circunstância decisiva assombrando nossos ombros como fantasmas de um futuro previsível. Nós ainda precisávamos lidar com os fatos.
Daryl havia se proposto a carregar o bebê inicialmente como o grande teimoso que era, mesmo quando eu adverti sobre o peso nos pontos na base do seu pescoço. Entretanto, o caçador não pareceu se importar com as minhas recomendações e por isso havia sobrado para mim a tarefa de "limpar" o nosso caminho diante dos caminhantes que se levantavam em nossa direção.
A situação pareceu preocupante em uma certa altura do caminho. Escombros, destroços e corpos apodrecidos dividiam o espaço com árvores arrancadas de suas raízes, postes caídos e veículos sucumbidos. Isso fez com que o Dixon me entregasse o filho seguramente e então se responsabilizasse em derrubar todos os mortos cada vez mais frequentes naquele percurso.
Devyn estava acordado e foi preso na frente do meu peito com a ajuda da camisa de mangas compridas que eu usava antes sobre uma regata. Mesmo assim, eu segurava o menino com um dos braços fortemente, como um ninho, enquanto segurava a faca em minha outra mão.
O bebê não parecia estar entendendo muita coisa, mas parecia gostar de estar preso ao meu corpo como uma bolsa de um canguru.
Daryl apressou os seus passos à nossa frente ao mesmo tempo em que levantava a Crossbow em direção a cabeça de um dos mordedores rosnando em nossa direção, acertando a sua flecha logo em seguida. Mas foi preciso deixar a balestra no chão rapidamente quando um segundo se aproximou por trás do primeiro e o Dixon precisou puxar as duas facas de caça que ele carregava em sua bainha.
Me aproximei da Crossbow no meio do caminho percorrido e fiquei atenta aos seus movimentos quando o homem enfiou aquela lâmina no crânio de mais alguns mortos-vivos vindo em nossa direção.
Guardei a minha faca na bainha, peguei a arma de caça do asfalto gasto, a deixei de pé contra o meu joelho e comecei a recarregar uma das flechas no local apropriado enquanto usava a ajuda da ponta do meu coturno pisando contra o estribo e puxando a corda com força.
Devyn soltava uma risadinha divertida em cada movimento acalorado do meu corpo se curvando contra a balestra, puxando a corda até que ela estivesse esticada o suficiente para ser travada na noz, colocando a flecha na haste e engatilhando o próximo tiro perfeitamente.
— O pirralho está se divertindo. — Comentei sobre o garoto risonho assim que me aproximei pelas costas do Dixon e voltei a entregar a Crossbow engatilhada com uma nova flecha quando ele me percebeu ao seu lado.
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STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking Dead
Fanfic+18 ● 𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆 [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] ● ⎢ ❝𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀 pelo o que você está se arriscando. ❞ ⎢ 𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀 não poderia estar melhor, até o momento em que o ataque ao posto avançado dos Salvadores se torna uma...