CAPÍTULO ÚNICO

508 65 9
                                    

Na véspera de Natal, Harry James Potter parou e observou enquanto todas as decorações de Natal se juntavam na escola de bruxaria e feitiçaria de Hogwarts. Havia uma árvore no saguão de entrada e o grande saguão decorado com ouro e prata. Ele suspirou enquanto observava a linda cena. 

Estava tudo ótimo. 

Exceto pelo visco. 

O visco sangrento prendia duas pessoas dentro de uma barreira invisível até que se beijassem. Sem exceções.

Os alunos continuaram relatando-os a Dumbledore, mas ele se recusou a proibi-los por uma razão particular que se conhecia...

Harry virou-se de sua admiração e saiu do saguão de entrada e caminhou pelo corredor vazio para voltar para Torre da Grifinória. Todos os outros estavam jantando, mas Harry não estava com fome e sentiu necessidade de ir embora. 

Mas suas orações foram negadas quando um certo sonserino loiro passou por ele. Harry corou quando bateu nos braços dele. Este Sonserino era Draco Malfoy (Sim, Chocante.) E ele simplesmente tinha uma queda por esse garoto. Não que Malfoy soubesse disso. Harry morreria se ele descobrisse.

Harry continuou andando, mas bateu em uma parede. Uma parede invisível. Harry se virou para ver Draco preso na mesma situação. 

Merda

Malfoy olhou para Harry com uma expressão de terror. Beijar Harry? Beijar Harry Sangrento Potter?!?! De todas as pessoas? Esse era apenas o maior medo de Draco. Bem, não isso, mais como a rejeição que se seguirá. 

Harry olhou para Draco. Seu suéter de cashmere preto lhe caía bem, já que suas calças eram justas, mostrando cada curva de seu corpo. Harry engoliu em seco. 

— Malfoy...

— Potter...

— Você sabe o que temos que fazer certo? — Harry disse, incapaz de conter seu rubor.

— É claro que eu sei, Potter, então vamos nos apressar e acabar com isso, já que você está tão ansioso assim.

Harry corou ainda mais com isso e se aproximou. Malfoy também. Draco fez uma careta com um tom rosa manchando suas próprias bochechas. Ele parecia adorável com seu cabelo penteado para trás assim. Ele se inclinou para frente e beijou Harry nos lábios. Harry sentiu um friozinho na barriga. Draco se virou e disparou apenas para sair correndo. 

— Merda...

— Precisa ser mais do que apenas um selinho, Malfoy. 

— Eu não vou enfiar minha língua em sua garganta, então não espere por isso.

— Então eu vou ter que enfiar minha língua na sua garganta, se você quiser sair daqui.

Draco corou e murmurou baixinho, mas se levantou e foi até ele. Harry colocou seus braços nos ombros de Draco e Draco deu a ele um olhar perplexo. Harry mordeu o lábio antes de se inclinar para frente, colando seus lábios nos de Draco.

Sem resposta.

Até que Malfoy entendeu e colocou as mãos na cintura de Harry, pressionando para trás. Harry deslizou a língua pelo lábio inferior e Draco arfou, Harry aproveitando a situação, explorou as cavernas de sua boca até que Harry percebeu que não poderia ficar muito submisso à situação para não acabar machucado no final. Harry fugiu do garoto que ficou parado como uma pedra...

O que aconteceu?

Harry acordou na manhã seguinte, seus olhos queimando de todo o choro da noite anterior. Droga, ele olhou para o pé de sua cama para ver vários presentes. Ele olhou para a cama vazia de Ron, de repente se arrependendo de ter recusado seu convite para ficar nas férias. Ele abriu o presente de Ron e sorriu. 

Sapos de chocolate. 

De Hermione: um livro sobre quadribol. 

Sra. Weasley: um doce e assado.

Sirius e Remus: um livro sobre defesa. 

E uma nota de Draco. 

...espere... uma nota de... Draco?

Harry,

Por favor, me encontre no saguão de entrada em frente à árvore. Depois do café da manhã. 

Draco

Harry lançou um tempus: 9:37. bem o café da manhã estava quase acabando então quando ele se vestisse e descesse lá estaria acabado... então Harry se levantou e se vestiu, com uma camisa preta de botão e jeans preto, descendo correndo as escadas e indo para o saguão de entrada. Através da multidão de gente, ele viu o menino loiro, parado ali, lindo como sempre. Ele respirou fundo e caminhou até ele. 

— Ei...

— Harry, por que você fugiu? — Draco perguntou sem cumprimentar.

— O quê?

— Por que você foi embora depois de me beijar?

— Eu... eu pensei que você me odiaria...

— Eu nunca odiei... muito pelo contrário, na verdade...

O rosto de Harry ficou vermelho. 

— Mesmo?

— Mesmo. — Harry sorriu e avançou, colando seus lábios nos de Draco. Os gemidos de Draco foram perdidos em todo o suspiro que veio de todos os outros. Harry se afastou com as palmas. 

— Feliz Natal, Draco.

— Feliz Natal, Harry.

Happy Miracles of Mistletoe | Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora