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O sol se punha no horizonte enquanto Rogier Wijnants caminhava pelas ruas escuras de sua cidade. Ele se sentia vivo, energizado, como sempre acontecia após executar um de seus planos. Sua mente fervilhava de ideias para seus próximos golpes.

Seus poderes lhe davam uma vantagem sobre os outros. Ele podia controlar a mente das pessoas e usá-las para seus próprios fins. Mas também sabia que sua habilidade era perigosa, algo que devia ser mantido em segredo. Deixar sua identidade descoberta poderia arruinar tudo que ele construiu até o momento.

Rogier se virou ao ouvir o som de passos. Era um homem, provavelmente bêbado, que cambaleava pela rua escura. Um sorriso surgiu nos lábios de Rogier enquanto ele se concentrava e usava seus poderes para controlar a mente do homem. O homem seguiu em direção a Rogier, seus olhos vazios e mãos trêmulas.

"Oi, amigo", cumprimentou Rogier. "Você pode me ajudar com uma coisinha?"

O homem balançou a cabeça, seus olhos ainda vazios. "Claro", respondeu ele.

Rogier o guiou até uma loja de conveniência próxima e, com um estalar de dedos, o homem começou a pegar mercadorias das prateleiras e colocá-las em uma bolsa. Rogier sorriu enquanto observava, apreciando o controle que tinha sobre o homem.

Mas sua diversão foi interrompida com a chegada da polícia. Rogier soltou o controle sobre o homem e se afastou rapidamente, desaparecendo na escuridão das ruas. Ele sabia que tinha que ser cuidadoso.

Agora em sua casa, Rogier pôs as mãos no rosto e suspirou, aliviado por ter conseguido escapar dos policiais. Ele sabia que sua vida era perigosa, mas não podia resistir aos seus impulsos. Controlar a mente das pessoas o fazia sentir-se vivo, dando a sensação de poder que nunca havia experimentado antes.

Mas uma pergunta persistia em sua mente: até onde ele era capaz de chegar para obter o que queria? Rogier sabia que havia algo de errado em seus atos, mas não conseguia resistir à tentação de fazer o que lhe dava prazer. Ele só esperava que seus poderes não acabassem o levando a uma vida solitária, sem ninguém ao seu lado.

Rogier se deitou em sua cama, pensando em seu futuro incerto. Ele sabia que algo tinha que mudar, que seus atos precisavam ser repensados. Mas antes de conseguir mudar, ele teria que enfrentar seus demônios internos.

Rogier WijnantsOnde histórias criam vida. Descubra agora