Após a guerra, o índice de maternidade caiu de uma maneira tão absurda que o Ministério da Magia apenas estava preocupado com a situação dos bruxos, apenas 3% da população tinha filhos. Era uma situação caótica que não tinha controle algum sobre a m...
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Cinco anos depois
Draco atualizou sua lista:
Não deixar sua varinha em um local fácil.
Não deixar os cosméticos em um lugar onde a Astória possa pegar.
Ficar de olho nos livros de Hermione para que Orion não pinte neles.
Não deixar Scorpius sozinho no quintal da Mansão.
Não deixá-los correr na escada da Mansão.
Não fazer mais nenhuma festa de aniversário.
Sim, ele não iria mais fazer festa nenhuma.
Seus filhos estavam fazendo seis anos e Draco vivia como se estivesse na velocidade máxima desde que eles nasceram. Quando fizeram três anos, Draco começou a se preocupar com eles correndo por dentro de casa e derrubando tudo, nessa época Hermione começou a trabalhar novamente no Ministério da Magia, recebendo um convite do próprio ministro para assumir um cargo ao seu lado.
Draco começou a administrar o dinheiro da sua família quando iniciou um comércio de poções, então assim surgiu a Fábrica Malfoy, e após quase Scorpius tomar uma poção, ele decidiu parar de fazer testes em casa e começou a sair para ir trabalhar. Ele foi obrigado a contratar três babás, sabia muito bem que uma só não iria dar conta de cuidar de seus filhos.
Scorpius estava demonstrando que iria ser como a mãe, desde de pequeno gostava de ouvir histórias, e estava começando a ler e Hermione já estava o introduzido ao universo dos livros.
Orion amava pintar, pergaminhos e suas paredes. Draco sofreu para fazê-lo entender que não poderia pintar as paredes da Mansão e nem as visitas. Quando comprou muitos cadernos de desenhos com figurinhas que vende em livrarias trouxas, Orion desistiu das paredes. De vez em quando as mãos dele marcavam algum cômodo da casa com suas pintas coloridas.
Astória era a mini terrorista, ela amava voar com ele em sua vassoura, adorava pular de lugares altos, o espírito dela parecia ser mais livre, lembrava a si mesmo quando era mais novo, quando tentava se pendurar em árvores e voar na vassoura escondido.
Draco não sabia qual dos três estava deixando seus cabelos brancos.
A festa de aniversário estava agitada, havia tanta criança que Draco estava quase expulsando todo mundo. Mesmo que estivesse cansado, ele observa seus filhos rindo e brincando com os amigos, e aquela cena de alguma forma fazia seu coração pulsar apaixonadamente.
Observou sua esposa caminhar em sua direção, há alguns anos comprou uma outra aliança para ela que combinava com o colar. Eles decidiram fazer outro casamento, com direito a baile, e entraram com seus filhos carregando a aliança e pétalas de rosas. De alguma forma decidiram refazer situações que foram obrigados a viver e torná-las especiais.
Tiveram uma bela lua de mel, obrigada.
Draco reformou a Mansão para ser um ambiente mais agradável para seus filhos. Hermione colocou um quadro de Astória, sua ex-esposa, ao lado do quadro da sua família. Sua filha amava ouvi-lo falar sobre a mulher que tinha o seu nome, Draco contava para a filha como Astória era e qual memórias ela participou em sua vida.
E Draco não sentia mais dor quando falava dela ou pensava dela, mas a saudade estava lá fazendo-o sorrir toda vez que olhava para aquele quadro, principalmente quando desviava sua atenção para o quadro de família que era uma completa bagunça, acabando com toda aquela elegância Malfoy que havia sido criado. Narcisa adorava a nova Mansão, e mesmo morando há duas quadras de lá, sua mãe vivia mais na mansão do que longe de lá, Hermione e ela se davam super bem, assim com seus sogros.
Nas férias, Draco deixava seus filhos passarem a temporada com seis avós maternos enquanto viajava com Hermione. Sinceramente, era a melhor época do ano.
— Por que está fugindo? — Hermione perguntou sentando-se no banco que havia no quintal ao seu lado.
— Conseguindo um pouco de sossego. — Draco a puxou para perto beijando seu pescoço. — Você está bem quieta hoje, o que houve?
Draco deslizou o dedo por seu pescoço sentindo-a se arrepiar pelo o seu toque. Hermione o olhou por alguns segundos e suspirou.
— Eu queria te contar mais tarde.
Draco olhou para ela franzindo o cenho.
— Algo grave?
— Talvez role algum processo da sua parte.
Draco olhou curioso para ela.
— Conte-me.
Hermione mordeu o lábio inferior.
— Estou grávida.
Draco ficou em silêncio por alguns segundos.
— É o quê?
Hermione abriu um sorriso pedindo desculpas.
— Isso é mentira! Hermione eu fiz vasectomia há três anos. — enfatizou mostrando os dedos para a esposa.
— Eu sei, por isso vai querer processar o médico.
— Não, Hermione! Mais um não.
Hermione alisou os cabelos dele.
— Pode chorar, eu deixo.
Draco olhou para ela pensativo.
— Use o obliviate em mim, há dois minutos atrás estava feliz.
Hermione revirou os olhos.
— Sem drama.
— Droga, estou quase surtando.
— Eu já surtei. — Hermione deu de ombros. — A gente consegue.
Draco a abraçou fortemente enquanto sua mente começava a repassar tudo o que viveu com seus filhos até aquele dia.
— Acho que desmaiar seria ideal.
Hermione se aproximou beijando-o.
— Estou brincando!
Draco olhou para ela chocado.
— Você me enganou?
— Sim. — ela riu querendo fugir da expressão assassina dele. — Me solte.
— Vou me vingar de você hoje à noite Hermione Malfoy.
— Eu…
Então, um barulho chamou a atenção dos dois.
— Mamãe! Papai! Astória quebrou a janela. — Orion disse correndo em direção dos pais.
Hermione se levantou seguindo o filho.
Draco suspirou sentindo seu corpo se acalmar diante daquele susto.
Não, mais um filho não.
♡ ♡ ♡
Olá, gente. Chegou ao fim ❤️ Esse epílogo foi mais uma cena que eu pensei para o final. Espero que tenha gostado desse final de fanfic. Espero vê-los nas minhas histórias.
