| D A R K R O M A N C E | BDSM | + 18 |
─ Senhor, isso é inapropriado e tenho certeza que você está ciente disso. Você é meu chefe.
Seu corpo alto se levantou e ele caminhou lentamente até mim com um brilho lascivo em seus olhos. Sua mão levantou e...
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Meus olhos se abriram e eu puxei meus braços apenas para senti-los contidos.
Eu levantei minha cabeça apreensiva, preocupação e confusão se infiltrando em minha expressão enquanto eu olhava ao redor da sala.
É uma das salas de Joseph.
Um homem saiu das sombras, uma cicatriz em sua bochecha esquerda enquanto eu estreitei meus olhos, tentando identificá-lo.
Ele se aproximou, com um sorriso estranho em seu rosto quando o meu caiu.
Michael.
O homem que trabalha com meu pai. Foi ele quem jogou o cadáver de minha mãe aos meus pés.
Michael: Aurora — ele disse lentamente, indo até a cadeira que me segurava com segurança. Corri meus olhos para o canto da sala, localizando armas que eu tinha certeza que seriam usadas em mim. — Faz algum tempo...
Aurora: É uma pena que não tenha mais tempo.
Ele riu e caminhou atrás de mim, aumentando minha ansiedade pelo fato de eu não poder mais vê-lo.
Michael: Você está muito mais velha agora — ele falou. Tentei não cerrar os dentes. Suas mãos foram para os meus ombros. — Muito mais gostosa do que da última vez que te vi.
A última vez que ele me viu foi quando eu tinha treze anos.
Michael: Se ao menos você não fugisse. Se ao menos você ficasse... — sua voz rouca falou em meu ouvido, irradiando raiva e decepção. — Nós poderíamos ter nos divertido tanto juntos, Aurora — senti nojo de suas palavras. — Você não acha que seu pai vai se importar se usarmos um pouco mais de tempo para nos divertir, não é?
Suas mãos abaixaram, alcançando minha clavícula enquanto eu ficava tensa.
Aurora: O que você quer, Michael?
Michael: Você — ele respondeu. Senti uma sensação de alívio me atingir quando ele removeu as mãos para ficar na minha frente. — Seu pai sentiu sua falta, e eu vim para trazê-la de volta para ele.
Aurora: Como é que você entrou? — eu ignorei sua declaração recente.
De jeito nenhum eu voltaria para o meu pai.
Michael: Eu tenho meus caminhos.
Michael era um dos poucos que não tinha piedade quando se tratava de tortura e assassinato, por isso as facas no lado direito da sala me fizeram temer as coisas que ele poderia fazer comigo em um estado tão vulnerável.
