𝙑𝙞𝙨𝙞𝙩𝙖; 001

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— NAYARA BRAGA POV'S —( 18 DE NOVEMBRO DE 2020 )

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NAYARA BRAGA POV'S
( 18 DE NOVEMBRO DE 2020 )

É impressionante como "apenas" carregar caixas te deixa totalmente esgotada. Me mudei para meu novo apartamento, em outro estado, em outro lugar, bem longe deles. A única coisa que eu preciso é de um banho, mas estou tão, tão, esgotada, que só penso em deitar na minha cama e apagar. Andei uma sequência de cômodos, e logo cheguei ao meu novo quarto. Estava meio bagunçado, com algumas caixas jogadas pelo chão, mas a minha cama era o meu único foco.

Me deitei na minha cama, sentindo a mesma se decompor comigo em cima. Me ajeitei, e nem precisava pensar em alguma merda antes de dormir, eu precisava apenas de várias horas de sono.

Porra! Escutei o interfone começar a tocar, vou ter que me acostumar com isso. Quem veio na minha casa a essa hora? As pessoas não tem oque fazer não?

Me levantei, meio desnorteada pelo susto do interfone, e fui até a sala, atendendo o mesmo que não parava de tocar.

Olá? Alô. — Me corrigi.

— Boa noite Sra. Nayara, tem um moço chamado "Yuri Alberto" querendo subir, eu libero? — Porra, oque ele quer aqui?

— Pode deixar subir. — Afirmei.

Ok Sra. Nayara, só aguardar. — Desligou.

Joguei o interfone de volta no seu devido lugar, assim, abrindo passagem para esfregar meu olhos. Porra, as vezes ter irmão é foda. Me sentei no sofá ao lado da porta, merda, eu poderia dormir aqui mesmo.

O interfone tocou, me levantei e fui até a porta abrir para o maior, que já esboçava sua sombra na porta. Abri a porta e vi o moreno com um semblante furioso, e com uma caixa de pizza em sua mãe direita.

Olha só, pelo menos para alguma coisa você serve. — Me referi a pizza em sua mão.

Cala boca. Eu trouxe isso aqui, só porque sabia que ia dormir com fome. — Se sentou em meu sofá, que homem folgado!

Acertou na mosca viu! Mas eu nem me importava com isso minutos atrás, mas já que você se importa. — Me sentei ao seu lado, abrindo a caixa de pizza, já tirando um pedaço.

O pai e mãe estão desesperados atrás de você. Você literalmente sumiu de casa do nada! — Quase gritou.

Como achou meu endereço? — Dei uma mordida na fatia de pizza, recheada com calabresa.

Isso não importa! Como vai viver aqui? Assim? Sem ninguém da sua família por perto?! — Levantou os braços em forma de repreensão.

Olha se você começar a surtar, eu ligo pra polícia, dou a louca, e falo que você me bateu. — Ameacei.

Como pretende viver aqui? — Duvidou, que filho da puta.

Não sei. Vou entregar currículos amanhã. — Dei outra mordida na pizza.

— Na sua área? — Riu.

— Não da pra ser estilista de uma hora pra outra. — Me referi a minha faculdade.

— Cadê seu diploma? — Apoiou-se os braços em seus joelhos.

— Em alguma dessas caixas aí. — Apontei pras caixas.

— Olha eu espero que você arrume um emprego. Não quero ver você contando centavos para ter oque comer. — Acho que é pelo meu bem.

— Fica tranquilo maninho, eu não tenho mais cinco anos. — Dei leves tapinhas em seu ombro.

— Eu sei que você não tem mais cinco anos, mas por favor, para de agir como se tivesse. — Se levantou do sofá, se aproximando da porta.

— Não exagera Yuri. — Acabei com a fatia de pizza, dando uma última mordida.

— Tchau Nayara. — Saiu do meu apê, fechando a porta com ignorância.

Bufei, jogando meu corpo para trás, caindo no sofá não tão macio. Minhas pálpebras lutavam contra o sono, mesmo sabendo que só conseguiria dormir totalmente confortável em minha cama.

🌄

Notas da autora
Capítulo pequeno, porque a autora quer deixar o completo "caos" pro próximo.

Votem, e comentem.
Kiss Kiss da Ray 💆🏻‍♀️💋

𝙔𝙤𝙪; Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora