Notas
Um bom dia a todos que vieram até meu texto, prometo que serei breve. O que vocês estão prestes a ler é um rascunho de uma história maior que também será publicada. Pode ocorrer alterações ou grandes mudanças, porém acho construtivo ter tanto apoio, quanto uma boa crítica ao decorrer da escrita. Sintam-se livres para fazer correções durante os capítulos publicados. Não sei se publicarei com frequência, gosto de trabalhar com calma para ter a melhor qualidade possível. Agradeço a atenção, para aqueles que se sentirem confortáveis me chamem apenas pelo meu pseudônimo, Jirou. Mais uma vez, fico grata pela atenção.
Atenção: Nenhuma imagem utilizada nesta publicação é de minha autoria, créditos aos devidos autores.
Dito isso, um bom texto a todos.
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A jovem andava lentamente entre as ruas escuras e frias de Outrora. A pálida lua iluminava seu caminho de maneira fraca; o brilho sórdido clamava por uma atenção mórbida. A moça olhava as ruas vazias, já passara-se de meia noite, os olhos inchados de cansaço abrigavam um brilho determinado e lúdico que costumava encantar a maioria das pessoas. Os cabelos desgrenhados e rebeldes adornavam a face delicada que por vezes lembrava a de uma boneca. Nas mãos calejadas carregava um grande livro com capa de couro surrado e envelhecida; certamente era uma relíquia, talvez herdada de geração em geração, no fim, como o havia adquirido pouco importava.
Ao chegar nos limites do vilarejo, a garota pode vislumbrar os velhos carvalhos que protegem a vila. Os olhos da garota ganharam um brilho rarefeito e leitoso, como quando estamos próximos de chorar, ela suspira e coloca uma das mãos na casca ríspida de uma das grandes árvores.
-Com a permissão de vocês, ô ancias dessa terra, permitam-me fazer uma boa jornada.
Uma lufada de ar passou sobre a garota, fazendo com que os galhos das grandes árvores farfalhassem acima de sua cabeça. A jovem ajeitou os cabelos sobre o rosto e fez um gesto de agradecimento, logo se pondo a entrar no caminho que guiava para meio da mata imponente.
A garota apertou o livro contra o peito, buscando forças para que não desistisse de caminhar, os olhos brilhavam e refletiam a imagem da lua que a acompanhava de maneira sutil. O farfalhar das árvores a protegia e acalentava da escuridão da noite, como um Deus protetor antigo que fazia com que o espírito da mulher se apaziguasse. A cada passo, uma parte de si se reconstituía; sua ancestralidade a chamava, gritava para ser resgatada da terra do esquecimento.
A cada suspiro que deixava suas narinas era convertido em uma espiral visível no tempo frio de inverno. A vontade de chorar ressoava por seu corpo pequeno, que sofria com frio cortante; “Ô espírito do luar, não me abandone agora, me proteja e me aqueça com seu pálido brilho” pensou a mulher, desejando com a mais pura crença em seus deuses antigos.
No meio da mata, ajoelhou-se na terra úmida, marcado em sua pele o momento em que o mundo reveria a mais antiga bruxaria, um suspiro deixa os lábios rosados e rachados da jovem e ela abre o precioso livro. Seu olhar corre as páginas envelhecidas pelo tempo, era estranho ver refletido na tinta seca as letras daquelas que tinham vindo antes dela. Cada encanto que havia aprendido durante a vida estava entre aquelas páginas, era algo sagrado.
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Livro de magia, poções, e maldições para bruxos.
FantasyAs vezes queremos ver o mundo com nossos próprios olho, mas se torna difícil fazer isso quando não temos oportunidade. Uma historia disposta a contar os conflitos e medos de uma Bruxa que procura ver e ter a magia de se próprio jeito, criando seu pr...