O amor não tem cura, mas uma garrafa de whiski ajuda.

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Oi, eu não sei como um terapeuta conduz uma terapia então me desculpem se posso ter escrito esse profissional de forma errada, estou aberta a opiniões. :-)

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"E como você se sente sobre isso?"

"Frustrado! Há vinte anos, tento capturar Harry Potter!" Voldemort suspira apertando a almofada fofa contra o peito. O consultório exalava calma com suas paredes em tons de azul-claro, o chão era coberto de mantas e almofadas assim como o divã de couro em que repousava.

"O que faria se o pegasse?" O Terapeuta questionou em sua poltrona no canto da sala, enquanto escrevia no bloco de notas.

"Eu o mataria! Arrancaria seu coração ainda batendo do peito!" Voldemort sente seu sangue correr. A euforia viajar pelo seu corpo, apenas em imaginar Harry Potter exposto, vulnerável a sua mercê.

O que ele não faria com Harry Potter!

Olhos verdes selvagens.

O cabelo incontrolável ao vento.

A pele bronzeada, o suor escorrendo pelos músculos esculpidos graças ao quadribol!

"Eu o destruiria... o arruinaria! Mordendo aquela boca insolente..." Voldemort sussurrou perdido em pensamentos.

"E depois?" O Terapeuta pergunta, com o olhar serio.

Voldemort encara o teto pensativo, seu objetivo sempre foi matar Harry Potter..., mas depois que a existência de Potter tivesse fim!? O pensamente incomoda o Lorde das Trevas. Como se uma mão invisível apertasse seu coração. Dói! é um sentimento estranho uma dor muda que se estende por todo seu corpo o sufocando.

Voldemort sente medo!

"E... Eu seria o mago mais poderoso do mundo magico!" Todos se curvarão a ele. Poder, reconhecimento... tudo seriá seu menos... Potter. "Governaria a grã-bretanha! Queimaria a escória trouxa...""

O Terapeuta indiferente a declaração de Voldemort permanece rabiscando em seu bloco.

"Interessante, essa é sua ideia de felicidade?" O homem quebra o silêncio após vários minutos. "A morte de Harry Potter?"

Felicidade? Sim, a morte de seu arqui-inimigo deveria deixa-lo feliz! Mas Voldemort não se sente alegre!?

"Vivi vinte anos com um único nome em mente!" Voldemort sibila em fúria "Harry Potter tem sido minha razão, meu propósito, mas acima de tudo meu destino!"

Voldemort passa vinte e quatro horas pensando em Harry Potter, seus passatempos? O que ele tem comido? Aonde ele vai? Com quem ele está? Qual é a cor da sua cueca...

"Curioso!" É tudo o que o Terapeuta expressa, ainda sem erguer o rosto das notas.

"O QUE É CURIOSO?" Voldemort grita.

O terapeuta lança um olhar preguiçoso em direção ao Lorde das trevas. "Suas palavras falam uma coisa, mas a expressão em seu rosto diz outra."

"Você fala que a morte de Harry Potter é seu objetivo, mas toda vez que conversamos sobre o tema. Você demonstra angústia." O terapeuta fala arqueando as sobrancelhas."Meu Senhor toda sessão eu pergunto. A Morte de Harry Potter é sua ideia de felicidade?" O bruxo suspira tirando os óculos "E toda vez vossa excelência evita dar uma simples resposta; sim ou não."

"Eu... eu não vim até você para questionar o meu propósito de matar Harry Potter!" Voldemort sente as maças do rosto esquentarem "Mas sim para curar esses...sentimentos estranhos que sinto!"

Voldemort se levanta do divã, pisando furioso até saída" Sinceramente parece que a cada sessão esses sentimento ficam mais fortes"

"Meu Senhor, até onde sei ainda não foi inventado a cura para o amor" O terapeuta chama, o parando na porta "Mas por experiencia propria, afirmo que uma garrafa firewhisky pode ser um valioso recurso no tratamento"

"A...amor!" Ele sente as pernas fraquejarem, que tipo de médico é esse. O homem parece ser mais loucos do que todos os seus comensais juntos "Que ideia ridícula! eu amar Harry Potter..."

"De acordo com os sintomas que o senhor descreveu; palpitação no peito quando suas mão se tocam" O homem fala calmamente citando as palavras do Lorde das Trevas em sua primeira sessão "A vontade compulsória de passar os dedos por seu cabelo selvagem, como você se sente em chamas no momento em que seus olhos se encontram além do fato de perseguir e espantar todas as namoradas de Potter."

"Primeiro; as palpitações no peito é taquicardia motivada pelo estresse" Voldemort sentes as bochechas quentes "Segundo; é verdade que sinto atração sexual por Harry Potte não se pode negar que sua aparência...é quente."

Voldermort, o Lorde das trevas o maior bruxo da grã-bretanha nesse momento quer enfiar sua cabeça em um buraco na terra e nunca mais tirar. Isso não é um consultório é um purgatório! "Terceiro; Harry Potter é meu maior inimigo, ele deve manter seus olhos apenas em mim."

"Eu vejo, então não é amor." O Terapeuta diz com um olhar conhecedor, tamborilando os dedos no braço da poltrona. " Então seus sonhos eróticos com Harry Potter é apenas atração sexual não há amor?"

"Não há amor" Afirma ansioso. Não é amor né? " Eu...vou provar! se amasse Potter não conseguiria o machucar não é?"

Isso Voldemort sequestrara Potter, provará de uma vez por todas que ele não ama seu inimigo.

"Não tenho tanta confiança..." O médico é interrompido pelo som da aparatação. "oh... ele foi embora, será que na próxima sessão ouvirei sobre uma confissão de amor?"

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Olá leitor, se você chegou até aqui obrigada. Sabe sempre quis saber como seriá se Voldemort fizesse terapia? dizem que o amor e o ódio são dois lados da mesma moeda.

Tenho um desafio, comente sobre quem você acredita que é o terapeuta? será que você vai acertar?

Obrigado por ler, não se esqueça de votar e comentar. Bjs 💕até o próximo capítulo.

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⏰ Última atualização: Jan 31 ⏰

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