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Barcelona,Espanha

PEDRI SENTIA RAIVA DE SI MESMO

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PEDRI SENTIA RAIVA DE SI MESMO.
Ele e Malu permaneciam brigados, e aquilo o afetava, era estranho como uma garota de apenas dezoito anos conseguia mexer com a sua cabeça a ponto de ele perder o foco em campo, logo Pedri, que era uma das pessoas mais centradas do mundo.

— Me desculpa. — A voz de Gavi soou pela décima vez no dia, infelizmente para Pedri, com a mesma frase. — Eu já falei que desculpo! — O mesmo se defendeu.

— Então por que parece chateado?

— Me deixa em paz tá Gavira? Se não, não te perdoo nunca. — O mais velho falou com seriedade, fazendo Gavi se encolher como um cachorrinho.

Pedro precisava de tempo para processar, isso era um fato! E ter Pablo em seu pé a todo instante, não o ajudava, ele estava pensando em como se desculparia com Malu após o seu surto idiota, insegurança não combinava com Pedri, e ele sabia, mas também sabia que Malu era uma pessoa complicada.

Ela simplesmente poderia acordar no dia seguinte e sentir que enjoou do mesmo, ao menos era o que Pedri sentia naquele momento, mas assim que esse pensamento surgiu, ele se lembrou de algo, lembrou de algo que tinha guardado durante um ano, e ele achava que era hora de abri-lá.

— Aonde vai? O treino não acabou! — A voz de Gavi soou atrás do mesmo, mas ele não se importou.

O jogador apenas adentrou ao quarto, e dirigiu em direção a faculdade de Maria Luiza, sendo cercado de meninas assim que estacionou, ele atendeu algumas, mas assim que Malu o viu, adentrou ao carro, fazendo até algumas pessoas pararem para tirar foto de ambos.

— Você sabe que todo mundo pode nós ver aqui né? — A garota perguntou, sendo surpreendida por um aceno de cabeça.

Geralmente Pedri não gostava de expor Malu, ele nunca postará uma foto com a mesma em seu Instagram, e vice e versa, ambos odiavam a exposição desnecessária, mas Pedri queria postar, queria dizer ao mundo que a amava, mas tinha medo dos ataques que ela receberia.

Então o mesmo permaneceu o caminho em silêncio, Malu não sabia para onde iriam, mas assim que o viu, sentiu necessidade de entrar naquele carro, e dizer a Pedri que o perdoava, mas o seu ego era maior, então ela apenas se contentou em deixa-ló guia-lá para onde é que estivessem indo.

E a mesma se surpreendeu assim que pararam na praia onde ambos foram a um ano atrás, ela sentiu a areia em seu pés, e sentiu saudades, ouviu o barulho das ondas do mar, e sentiu saudades, a verdade era que ela e Pedri não eram os mesmos, e ambos sentiam isso, eles sentiam saudades de como costumavam ser, de quando Pedri ia para o quarto de Malu em uma quinta feira aleatória.

— Acho que tá na hora de abrirmos. — O Espanhol indicou a caixa em suas mãos, fazendo Malu acenar com a cabeça.

— Jogamos a chave no mar.

— Tenho uma reserva. — O moreno retirou a mesma de seu bolso, do shorts de treino que ainda usava.

— Por que tinha uma reserva e guardou a caixa durante esse tempo todo?— A garota perguntou.

— Porque eu sabia, sabia que em algum momento usaríamos, a verdade é que mudamos, e isso me assusta Malu, me assusta não conseguimos nos comunicar como antes, não em palavras quero dizer, pelo olhar, pelos sorrisos, pelos cheiros, pela inocência... — E Embora eu tente mentir para mim mesmo, você nunca vai se entregar, você nunca vai estar totalmente aqui para mim, mas eu vou estar, vou estar sempre com você, te esperando, esperando o seu tempo.

Ele indagou, abrindo a pequena caixa de madeira, mas se assustou assim que a viu chorar, era a primeira vez que ele a via daquele jeito, Pedri apenas se aproximou e limpou algumas lágrimas que escorriam do rosto de Malu, a abraçando logo em seguida.

— Desculpa, por favor, me desculpa, você merece mais, merece bem mais que isso, não pode se contentar com as migalhas que eu te ofereço, isso é ridículo Pedri! Ela se afastou do mesmo, pegando a carta endereçada a mesma.

— Não Malu, não, eu não mereço mais, eu mereço você!

A mesma apenas discordou com a cabeça, olhando para a carta de papel amarelo, da sua cor favorita...

— Quer ler aqui ou no carro?

— Aqui!

O jogador espanhol acenou com a cabeça e caminhou até o carro, adentrando ao mesmo e trancando a porta, abrindo a carta e a lendo logo em seguida.

Querido Pedri

Não te conheço bem, mas não conheço nem a mim, sei que espera mais do que posso oferecer, e me desculpa por não suprir os seus desejos, mas eu não consigo, simplesmente não sei o que fazer com todo o apoio que você me dá sem nem ao menos perceber, passo por momentos complicados em casa, e não quero te meter nessa, mas eu gosto de você Pedri! Não como você merece, mas eu gosto!
Sabe, as vezes a mente encontra uma maneira de nos proteger das coisas até estarmos prontas para lidar com elas.

Sua futura, Malu.

Ele sorriu ao ler, esperando ler exatamente essas palavras.

Mas Malu não, ela ficou confusa após abrir a carta e só ter algumas palavras, as palavras mais lindas que lerá em toda a sua vida, ela não sabia o que dizer, mas quando as leu ela teve certeza, teve certeza que era ele, era Pedri.

Querida Lu

Para todos aqueles que em algum momento tiveram medo de se entregar: Não vou desistir do que amo, por que talvez não possa fazê-lo para sempre.

Lá estava elas, as frases de seus livros favoritos, Malu ficou aterrorizada com o quão mal e ao mesmo tempo o quão bem Pedri a conhecia na época.

Ela então correu até o carro, abrindo a porta do motorista e o beijou, e quando o mesmo retribui, ela sentiu paz, nenhuma borboleta, sem ansiedade, só paz...

Ela então correu até o carro, abrindo a porta do motorista e o beijou, e quando o mesmo retribui, ela sentiu paz, nenhuma borboleta, sem ansiedade, só paz

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