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BRUNA

Fui pra casa da Carine, não vou aguentar tudo isso por um surto que com certeza tem dedo de mais pessoas.

Carine abriu a porta, olhou para trás pra ver se alguém me seguiu.

Carine- Parece que tá limpo.

Bruna- Odeio seu irmão.. não volto pra lá! - avisei séria. - Ele ficou sabendo pela boca do R1!

Carine- Aquele arrombado, deve ter aberto a boca pra ganhar ponto. Da pra ver pela cara dele que é um puta interesseiro.. - negou nervosa.

Bruna- Pra completar a irmāzinha.. tá na boca!Acredita que colocaram aquela porra lá?

Carine- Esse R1 nem gosta ein? Eu escutei os caras ali falando no beco, do vulgo idiota como ela.

Bruna- lsso é um pesadelo, Gabriela deve tá amando assistir. Mas, não volto pra casa.

Carine- Eu tenho uma proposta de emprego, pra cuidar de uma casa de praia. Tão precisando de duas empregadas.. cê topa? A gente pode ficar
por lá, são amigos meus que tão no Paraná.

Bruna- Quero sair daqui, pra nunca mais voltar.

A melhor opção e levar apenas a roupa do corpo pra não dar na cara. Carine pegou uma mochila e colocou um pouco de dinheiro, comida.

Saímos juntas, sem ficar bobeando pela ruas do morro. E estranho, mas sinto que estou sendo observada.. mesmo sem ver alguém por perto de olho.

Deve ser meu subconsciente pregando uma peça.

Por conta daquele maldito pesadelo..

Carine- Preciso colocar crédito no celular.

Bruna- Te espero aqui fora, da a mochila.

Ela me entregou e entrou as pressas no
supermercado. Mas, essa porra tá cheio..

Tô batendo o pé, nervosa pra sair logo daqui. Meu maior erro foi colocar os olhos nele.. por que Bruna? Por que tão burra?

Se ele brincou com a Gabriela.. óbvio que ia repetir comigo!

Estava tão distraída nos meus pensamentos, que nem vi a mochila ser arrancada do meu ombro.

Gabriela- Pensando em fugir Bruna?

Encarei minha irmã, que tá com a mochila nas mãos. Ela abriu sem me deixar pegar de volta.

Deu risada.

Bruna- Cê não tem nada com isso! É da minha vida.

Gabriela- Como mais velha tenho sim, o que foi? Uma briga e já tá pensando em vazar do morro? Sério isso? - riu debochada.

Bruna- Cê tá com a orelha lá em casa? Pra saber de tudo que acontece porra!

Gabriela- Colucci, não te acha uma mina pra ser fiel do dono do morro. Olha pra ti.. mosca morta, não é como a Luna ou eu.

Bruna- Ke? O que aquele velho tem a ver com isso?

Gabriela- Tá gostando do meu presente pra ti? Esse sofrimento todo.. sua vadia!

Carine- Corre Bruna!

Me puxou pela mão, começamos a correr
desesperadamente, agora sem nada a não ser o celular.

Bruna- Estão armando isso, Colucci já gostou da Luna! - rosnei entre dentes.

Carine- Maldito.. por isso Cobra tem a quem puxar.

A encarei sem entender.

Bruna- Que?

Carine- Ele é nosso pai de sangue, infelizmente.

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