Quarta-feira, 15 de outubro.
- Hey – Ron cumprimentou, entrando na salinha em que ela compartilhava com os outros pesquisadores na sala de pesquisa do hospital.
- Ron, o que está fazendo aqui? – Hermione abriu um grande sorriso, fato que não passou despercebido aos seus colegas, que se entreolharam dando risadinhas; então a srta. perfeitinha tinha uma paixão pelo grande auror ruivo?
- Posso falar com você um minuto?
Hermione o levou até um canto silencioso do hospital e Ron não se fez esperar;
- Eu não vou jantar em casa hoje...
- Você vai sair em missão? – ela perguntou, imediatamente preocupada.
- Não, tenho um encontro – ele falou casualmente.
Hermione sentiu que tinha levado uma pancada no peito. Todo o seu rosto se encheu de sangue e ela sentiu um pulsar horrível nas orelhas e no maxilar. Seus olhos encheram de lágrimas. Não apenas ele tinha um encontro como também lhe falava assim, sem se importar.... será que tinha lido os sinais errados mais uma vez? Será que ele a enxergava como... como o que? Então por que essa aposta? Ela sabia que ele a desejava; era apenas isso para ele? Ele estava cozinhando-a em fogo lento? Para o que? Ego?
Ela se viu respondendo e acenando, sem de fato escutar nada que ele falava. Ele sorriu e se inclinou para beijá-la na bochecha antes de sair e ela se deixou beijar, mortificada. Quando Rony saiu, Hermione achou uma sala vazia, se enrolou em uma bola e chorou.
...
Já passava da meia noite quando o auror finalmente voltou para casa. Sua amiga estava sentada no sofá, ela bebia de uma grande taça de vinho e a garrafa jazia ao lado, pingando vagarosamente no tapete.
Ron mais uma vez foi tomado pelo arrebatamento de ver seu corpo nu e acessível assim para ele, seus seios grandes, os quadris generosos, as coxas douradas...Hermione descansava a cabeça no encosto do sofá e pareceu ter aberto os olhos somente com o wush da lareira. Além da taça equilibrada no braço do assento, ela também tinha um jornal e uma caneta ao seu lado.
- Como foi seu encontro? – perguntou ela, sem vida, tirando-o de seu estupor. Ron piscou os olhos com força, contornou o sofá e se pôs de frente a ela.
- Foi bom, foi bom... consegui resolver tudo que tinha para... você jantou? – ele franziu as sobrancelhas, algo estava errado.
- Vinho conta como jantar? – ela riu, sem alegria, e puxou a garrafa com a varinha, só para descobrir que ela estava vazia. Ela então acenou a varinha novamente, chamando outra da cozinha. Ron abaixou bem em tempo de não ter a cabeça esmagada pelo frasco.
- woah, cuidado. Quantas dessas você bebeu?
- Não é da sua conta – é, definitivamente tinha algo errado. Rony fungou e respirou fundo, não mordendo a isca.
Desapontada por não ter conseguido o festival de gritos que gostaria, Hermione decidiu que ia irritá-lo de outra maneira. Iria entrar dentro de sua pele, assim como ele estava dentro da dela. Ela tirou a rolha da garrafa com a boca e tomou um longo gole, algum vinho escapou e serpenteou, gelado, pelos vale dos seios. Ela viu como o olhar dele seguiu as gotas de vinhos.
- Está gostando do que vê, Ronald?
- Sim, estou. – ele respondeu, de imediato.
Ela então abriu as pernas, as pernas dobradas e os pés em ponta, se mostrando inteira para ele, que gemeu baixinho. Hermione pousou a garrafa e passou as mãos devagar pelos quadris, subindo para a cintura enquanto arqueava as costas.
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Alguém Tem Que Ceder - Romione
Hayran Kurgu" (...) Ela suspirou, indecisa. Era tão complicado no caso dos dois, ela sabia que não poderia haver tentativas, a amizade deles jamais se recuperaria de um ensaio malsucedido. Mas eles já dançavam em torno disso há tantos anos...alguém precisava ce...