Uma nova noite faz-se presente no vilarejo Phamqam junto da lua minguante, onde por incrível que pareça, o sítio está extremamente silencioso que o normal. Nem um grilo sequer, como se esperassem por algo aterrador acontecer.
Epona acorda pronta, e sem enrolar mais, levanta da rede, prepara o alforge e coloca ele nas costas, verificando se Arryn dormia tranquila. E dormia tranquila, o que faz a poniriw suspirar de alívio em saber que não a acordou a preparar as coisas. Sai do quarto com todo o cuidado do mundo até para fora de casa, apenas ficando aliviada quando fechou a porta já no lado de fora.
Olha para a floresta e sente um leve arrepio na espinha, mesmo sabendo o que poderia enfrentar se chegasse lá. Com uma face séria e sede de vingança nos olhos, trota na direção da floresta Busnua.O tempo está nublado naquela noite e, para a sorte dela, carrega uma lamparina pela boca.
Poderia ter trazido a lamparina de cabeça? Poderia, mas iria incomoda-la toda a vez que virasse a cabeça.
O tempo passa e parecia uma eternidade de tanto trote, até que de repente ouve um barulho e rapidamente se esconde atrás de um grosso tronco com musgo, apagando a lamparina de imediato. Ergue um pouco a cabeça para ver o que está na sua frente para poder analisar e planear um ataque.E no momento em que está mais focada em algo, uma surpresa inesperada aparece no seu lado.
--Hey!
A alma de Epona quase sai do corpo com o susto que leva, e que também por pouco não grita com aquela aparição repentida da sua amiga.
--Arryn, o que caralhos estás aqui a fazer?-pergunta séria e ao mesmo tempo irritada.
--Fingi que dormia para depois seguir-te. Tu estavas estranha durante a tarde e como senti que saíste do quarto, segui-te.
--Arryn, tu por acaso tens noção do que estou a fazer agora?
--O mesmo de quase todas as noites, caçar Osocour.-fala como se fosse algo óbvio.
--Definitivamente.
A iaque albina olha no fundo dos olhos da poniriw, para no final murmurar um 'aish' cansada e desmotivada, olhando para a frente, na direção onde possivelmente o monstro ia aparecer a qualquer momento. Epona copia a mesma ação indiferente.
--As cartas tinham razão sobre esta noite.
--Sobre o quê?
--Li que esta noite realmente ia ser a definitiva, mas que ia acontecer algo mais nela.-por não ouvir nenhum deboche ou murmúrio seco vindo da amiga, continuou.-Li que ia haver uma revelação importante.
--Essa revelação importante seria a aparência de Osocour?-pergunta indiferente, afinal, ela não liga para as cartas Hadir.
--Não sei, elas não especificam as coisas.-bufa desiludida e continua a olhar para a frente.
De repente ouvem um barulho perto, e ambas que estavam descontraídas, ficam sérias e focadas para o que estaria por vir. E o que estaria por vir, aparece na frente delas uns segundos depois.
Mas ambas ficam meias surpresas com o que estão a encarar.
--Pai? Que fazes aqui? Não estarias no escritório hoje?-a iaque está confusa com o líder do vilarejo na frente delas, mas o iaque adulto não reage àquelas perguntas.
Tomo dirige os olhos para a figura ao lado da sua filha, com frieza e ódio.
--Tu realmente achas que vais matar Osocour?-pergunta
--Eu não acho, eu tenho absoluta certeza.-responde persistente.
--Achas mesmo que vai conseguir matar a criatura que matou Elwyn?-naquele momento, o tom de voz dele é de rancor, um rancor que guarda à muito tempo, supõe Epona.
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A Lenda de Osocour
ФанфикJá ouviste falar da lenda de Osocour? Epona Gwyn já ouviu falar dessa lenda, e a sabe de cor e salteado. Tanto que é por causa de um acontecimento que a faz querer matar essa criatura a todo o custo, sem dó nem piedade ❑ ❑ ❑ ❑ Esta mesma históri...