Capítulo 25 - A marca da morte

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Quatro meses após a trágica morte de Cedric Diggory haviam se passado e com ela as aulas voltam marcando um novo ano letivo.

Durante as férias os Riddle sofreram com a mudança de Amélia, a garota amável, carinhosa e frágil que um dia já existiu havia ido embora e eles só conseguiam ver a escuridão que a rondava.
Tomas acreditava que a morte não mudava ninguém, até ver o que a morte fez com a sua pequena filha. A marca que a morte deixo nela.
Mesmo se tornando mais sombria com tudo e com todos ela ainda conseguia demonstrar que os amava com algumas ações.

Tomas tentou da maneira que pode ajudá-la a superar o luto mas Tom e Mattheo dizem que ele só piorou a situação.
Ao invés incentivar Amelia a falar com os irmãos ou mesmo tirar Cedric de seu memória, ele a colocou em treinos intensivos e estudos diários para ocupar sua mente o que funcionou por um tempo.

Mais uma vez a mansão Riddle parecia fria demais no dia de volta as aulas.
O vento forte invade o quarto de Amélia Riddle mas aquilo não parece incomoda-la, não mais.
Como de costume, a pequena garota troca de roupa e vai ao encontro de sua família para tomar café da manhã.

— Bom dia, Amy. — sussurra Tom ao vê-la se aproximar.

— Filha, que bom que se juntou a nós. Espero que não se importe mas convidei os Nott para o nosso café da manhã. — avisa Tomas ao se aproximar da garota deixando um beijo em sua testa.

Quando Amy viu Theodore depois de alguns meses algo despertou nela por alguns minutos.
A garota que já não era mais ruiva pois havia mudado o cabelo se senta entre seus irmãos e encara a família Nott de frente.

Os Nott reverenciam os Riddle com um aceno de cabeça antes que eles se sentem e então todos desfrutam do café da manhã.

Theodore por sua vez não conseguia tirar os olhos de Amy e notar a diferença que havia nela, é como se a presença dela tivesse mudado.

— Milady, é um prazer revê-la depois de tanto tempo. Ficamos preocupados com você depois de tudo que aconteceu com... — resmunga Charlotte Nott, a mãe de Theodore.

Ele morreu, não é falta de respeito dizer isso. Mas eu estou bem se é isso que quer saber, senhora Nott. — responde da forma mais respeitosa que consegue.

As bochechas de Charlotte coram ao perceber que talvez tenha sido rude ao perguntar aquilo.

— Bom, como sabem eu os chamei aqui com um motivo. — sussurra Tomas mudando completamente de assunto.

— Sim, milorde. Imaginamos isso quando depois de meses nos contatou. — responde Charles Nott.

— Depois do que nosso filho fez eu entendo que... — Charles tenta completar a frase mas é interrompido por Amélia.

— Ele não fez nada de errado, apenas fez o que lhe foi ordenado. Não foi culpa dele. — Amélia pela primeira vez fala sobre o que aconteceu com Cedric e reconhece que a culpa não foi de Theodore e sim de seu pai.

— Me perdoe, milady. Não quis dizer que ele tenha feito algo de errado. Apenas entendo o motivo de querer que fiquemos longe por um tempo e se for assim que os senhores desejarem, nós nos mudaremos. — Charles educadamente responde Amélia deixando Theodore envergonhado.

— Pai... — resmunga implorando que o pai parasse de puxar o saco de sua namorada.

— Como eu ia dizendo... não vou castigar vocês, como minha filha disse, o garoto não fez nada de errado. A pessoa que deveria ter garantido que apenas Harry Potter fosse para o cemitério já foi castigado devidamente. — responde.

as três maldições (em pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora