IMAGINE ZENITSU [ 2/2 ] - Mary_Story's

Eu não desisti de você

ﾟ･✻･ﾟ･✻･ﾟﾟ･✻･ﾟ･✻･ﾟﾟ･✻･ﾟ･✻･ﾟﾟ･✻･ﾟ

Borboletas.

São dóceis, parecem gentis e felizes, brincando uma com as outras e trazendo um toque para esse jardim encantador.

Elas eram observadas pela garota que enfrentava seu pior inimigo, o tédio.

Não tinha nada melhor para fazer? Não.
Odiaria admitir, mas S/n preferia mil vezes estar treinando os garotos do que estar sem fazer nada.

- Senhorita S/n. - Um Kakushi a chama da porta da mansão.

A garota se vira para o ver.

- A senhorita Kocho está a chamando em seu consultório.

O que poderia ser agora?

- Já estou indo. - Ela suspira, mas agradece mentalmente por não ter que continuar observando borboletas.

O Kakushi se retira dali, e logo após S/n vai até o consultório da Kocho.
Batendo na porta, recebe um "entra", e é o que faz.

Shinobu estava sentada em sua cadeira segurando alguns papéis que logo são deixados de lado, então seus olhos encontram os da garota que está na porta.

- Sente-se. - A borboleta diz com um simples sorriso.

A garota se senta esperando então a mais velha falar algo.

- S/n, gostaria de te agradecer por sua presença na mansão, sua ajuda foi realmente ótima, pode ter certeza que lhe recompensarei um dia. Kanao já acordou, se sente bem melhor, o que leva a te dizer que está liberada.

A menor permanece em silêncio, pensativa sobre isso. Era verdade de que queria voltar logo para sua casa, seu quarto, seu tio, mas... não queria sair, por incrível que pareça, algo a incomodava, como se fosse fazer falta...

- Liberada? Tipo, ir embora e não voltar mais?

- Sim. Algum problema?

Ela pensava mais, o que estava fazendo afinal? Era só ir embora, não havia nada para se importar.

- Tudo bem. - Ela suspira, levantando da cadeira e saindo pela porta, mas antes de sair:

- S/n. - Shinobu a chama, fazendo-a se virar. - Ele ainda não desistiu de você.

Tudo bem...
Coração acelerado, nervosismo, ela sabia exatamente o que era isso, mas não sabia por que aquele sentimento estava voltando.

A garota paralisa, mas não demorou muito para sair e fechar a porta.
Agora ela se encosta na parede e respira fundo várias vezes.

- Não, não não não... - Ela fala para ela mesma, se recusava a ceder desse jeito.

- Não o que? - Uma voz chamada Aoi se revela.

S/n leva um belo susto, levando sua mão pro peito.

- Que susto Aoi... quer me matar do coração?!

- Se eu quisesse já teria feito, linda. - Ela cruza os braços, à um leve tom de deboche em sua voz.

S/n revira os olhos.

- E então, o que houve? Parece nervosa. - Aoi pergunta.

- Nada demais, só vou embora.

- Sério? Ah... sentiremos sua falta... mas seja sempre bem vinda aqui! - Ela dá um sorriso simpático.

- Valeu Aoi... - S/n da um sorriso quase impercebivel.