CAPÍTULO 2(Reencontro no castelo)
Alovédra, Burgo do Reino de Camavor
Dinastia vol Kalah Heigaari
36 b.N, Agosto,
Verão
Dois meses passaram-se, era pleno verão, mãe de Isolde recebe mensagem vinda do Castelo – uma proposta para tornar-se costureira da realeza pelo seu belíssimo trabalho. Lyla Isobel gritava de alegria, se tornar costureira da realeza era quase um sonho.
— Melhor que ter um final de contos de fadas, é ser a costureira da realeza! Isso sim é um final feliz! Quer dizer o início!, — suspirava Lyla exaltada. A mulher amava ser costureira, mais do que Isolde que fora inspirada a desejar tal ofício.
Lyla acabou recebendo muitos pedidos, sempre que ia ao encontro das elegantes senhoras da realeza levava consigo Isolde para ensinar seu amado ofício. Na ala dos trabalhadores, a Lyla recebe um uniforme com um largo sorriso no rosto – que mulher exaltada de alegria. Ela coloca a roupa.
— Como estou querida? — Perguntou Lyla para Isolde.
— Lindíssima, mamãe! — Respondeu. "Espere! Só uma ajeitadinha", — disse Isolde abanando a sujeirinha do uniforme, — "Prontinho!", sorriu ela.
Ela pega a mão de sua filhinha e entra num lindo salão de repouso das nobres condessas. Isolde observava tudo encantada. Enquanto sua mãe trabalhava atendendo as donzelas, muito feliz e exaltada – a Isolde fica curiosa ao ver uma bonita porta gigante meia aberta, ela sabia que não poderia passar por aquela porta, contudo quis apenas dar uma espiadinha.
Quando passou pela porta detalhada viu o quanto era luxuoso um dos corredores do Palácio, andava devagarzinho por aquele corredor encantada com tanta beleza, admirava cada um os belos detalhes arquitetônicos do Castelo, parecia um sonho aquela bela visão. Distraída, ela observava bem atentamente o teto, ao olhar para a frente ela vê Viego, surpreende-se com ele, alarga um sorriso no rosto, corre e abraça-o, pedindo perdão por aquele dia em que zombaram dele.
Naquele dia, os responsáveis cuidadores dele notaram que Viego fugiu para longe de mais do castelo, superiores preocupados com Vossa Alteza proibiram-lo de ir ao jardim e jamais ultrapassar as fronteiras do castelo, desde então Viego não mais desobedeceu. O motivo de que Isolde já não se encontrava mais com Viego. Ela adorava brincar com seu amigo, sentia bastante sua falta, sentia-se culpada por ter zombado dele.
— Me solta! Não me abrace, — Viego com gesto um tanto enojado, confuso resmunga, e pergunta confuso, — Desculpa pelo o quê esquisita?
— Não lembra-se de mim? Achei que estava chateado comigo!!! — Ela olha para ele e pergunta olhando bem nos olhos dele, pensou que Viego apenas estava de brincadeira, ou evitando o abraço apertado que deu. Achou a situação engraçada
— Claro que... Assim que Viego ia responder seu tutor interrompe empurrando-a para longe de Viego, dizendo.
— "Sua plebéia antiquada! Tenha mais respeito com Vossa Alteza. Não toque-o sem o seu consentimento. PEÇA POR PERDÃO A SUA AUTORIDADE, E CURVE-SE JÁ", — falou um homem alto e magro.
— Perdoe-me Vossa Alteza, — pediu Isolde bem um tom bem baixinho com medo daquele homem grande de rosto furioso.
— Não deveria estar nesta parte do Castelo. Volte imediatamente à ala dos criados, menina, — ordenou o tutor indignado com a falta de respeito por parte da menina plebéia com o Príncipe.
Isolde humildemente obedece sua autoridade e curva-se devagar para Viego que olhava-a calado com uma expressão deprimente, logo após o tutor guiou o Príncipe levando-o pelo corredor enquanto ela observa-os passarem. E a menina volta para a ala cabisbaixa.
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Ao chegar em casa, Isolde conta para sua mãe que na verdade seu amigo da floresta era o Príncipe e toda situação. Infelizmente, Isolde teria que aprender que existe a hierarquia, é nela, que na verdade elas estão abaixo até dos mais miseráveis camavoran, pois eram estrangeiras de uma nação rival conquistada.
Elas eram ninguém, sem direitos e sem valor algum. Não tinham nem lugar para chamar de lar naquelas terras. Apenas nômades tentando sobreviver num canto da face de Runeterra.
— Mamãe, canta aquela música para mim? — Isolde abraça sua mãe e pede ao colo de sua mãe para que cantassem uma música de ninar popular da sua nação extinta que nunca conheceu.
E ela canta docemente a cansanção de ninar para ela naquela noite confortável. Era a identidade dela, mas o que a tornavam elas mesmas era o quão alegres são. Lyla era muito feliz, o mundo era grande e nele mesmo que existe a maldade, ainda havia muita bondade para encontrar.
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(Parte 1)Uma história de League of Runeterra: As Lembranças de Isolde
FanfictionDiante de o mundo vasto de Runeterra, histórias extraordinárias há de se contar, desde sua criação misteriosa à sedentas guerras sombrias e devastadoras, e muitas outras que seria tão comum como de uma simplória costureira, Isolde, sobrevivendo num...