CAPÍTULO 5(O sumiço do príncipe)
Alovédra, Grande Burgo do Reino de Camavor
Dinastia vol Kalah Heigaari
36 b.N, Outubro
Outono
Foi a gota d'água para os tutores de Viego, eles estavam irritados com a "má influenciadora" da plebéia, o último momento que Viego e Isolde passaram juntos na infância foi o estopim para que a amizade deles se rompesse de vez.
Viego estava se apegando a Isolde, não queria saber de estudar e de praticar as prendas, a corte incomodaram-se novamente com a presença da garota plebéia no Palácio, pois começou a espalhar boatos da suposta amizade com o pequeno príncipe com a plebéia envergonha a nobreza – Parecia que não tinham algo mais importante para se preocuparem.
A corte real preocupou-se em tomar providências quanto a isso, logo que o rapaz, já novo, estava prometido em casamento com outra Princesa, e deveria ele está criando laços amigáveis com a Princesa, e não perambulando pelo Castelo com uma pequena moribunda. Ainda descobriram que era estrangeira – de um reino conquistado – foi um choque.
Viego era muito rebelde e desobediente, também fugia de papos "sem sentidos" da Princesa, para brincar de cavaleiros com Isolde a qual é cheia de imaginação e de boas histórias para contar.
Para a sorte dos nobres encontraram um bom decente motivo para se livrarem desse problema...
Naquele dia, o príncipe estava bastante furioso e escondeu-se a manhã toda do rei, os criados gritavam chamando o nome dele pela manhã inteira.
Isolde, que estava na ala dos funcionários, acaba achando muito estranho os funcionários chamando Viego por horas. Então a menina pega uma cesta e coloca dentro um pedaço de torta, uma garrafa de leite e algumas frutinhas. Talvez Isolde soubesse onde ele estava, num lugar onde os criados jamais iriam procurá-lo. Ela acabou encontrando-o no aprisco, o menino não parava de chorar.
— Vossa Alteza?, — Isolde chama pelo príncipe.
— Vai embora Isolde, não quero brincar hoje, — disse Viego com a voz trêmula.
— Pensei que Vossa Alteza estivesse com fome e trouxe uma cesta, — disse Isoldinha tentando de alguma forma consolar seu amigo. Ela sabia que ele estava com fome, a barriga de Viego ronca, sim, estava com vontade de comer, ele aceitou, ela entregou a cesta em suas mãos e sentou distante dele, aos poucos Isolde foi tentando chegar devagarinho ao lado dele, enquanto Viego comia.
— Está bem Alteza, — pergunta Isolde.
— "Pareço bem por acaso?", — respondeu Viego de boca cheia num tom grosseiro, dando-lhe uma patada.
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(Parte 1)Uma história de League of Runeterra: As Lembranças de Isolde
FanfictionDiante de o mundo vasto de Runeterra, histórias extraordinárias há de se contar, desde sua criação misteriosa à sedentas guerras sombrias e devastadoras, e muitas outras que seria tão comum como de uma simplória costureira, Isolde, sobrevivendo num...