4 Capítulo

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Evan piscou e olhou em volta. Não era a torre de Astronomia como ele esperava, mas uma sala de aula vazia. A memória de Daphne sentada em uma mesa, batendo os dedos ansiosamente. A família observou quando a porta se abriu. Harry entrou. Seu cabelo estava mais bagunçado do que o normal, e parecia que ele tinha estado correndo.

Daphne sorriu. "Você está atrasado", declarou ela.

Harry encolheu os ombros. "Fiz dentição com Snape," ele respondeu com indiferença. Não foi preciso muito esforço para Lily dizer que seu filho estava mentindo.

Ele avançou e beijou Daphne. As mãos dele envolveram sua cintura, e ela enganchou as pernas ao redor dele. Evan e Mark não puderam deixar de assistir com interesse. Ambos tinham experiências muito limitadas com garotas e, independentemente do que pensassem de Daphne Greengrass, ela também era gostosa. Lily teria repreendido seus meninos se ela não tivesse ficado tão chocada.

"Claro, se o seu chefe de casa não fosse um idiota, eu não teria dentenção", Harry acrescentou levianamente entre os beijos.

"Potter, isso funciona melhor quando você não fala", disse Daphne.

Era difícil não notar o olhar divertido de Harry.

"Como quiser", respondeu ele. Harry beijou os lábios de Daphne, sua cabeça, seu pescoço, arrancando gemidos altos do sonserino. Daphne passou as mãos pelo cabelo dele e desceu pelo pescoço até a clavícula. Harry estremeceu ligeiramente e Daphne se afastou, embora sua mão permanecesse em sua clavícula. Ela puxou a camisa ligeiramente, revelando uma clavícula que se projetava em um ângulo estranho. Parecia quebrado ou fraturado de alguma forma.

"Harry", Daphne disse gentilmente. Harry tentou evitar o olhar dela, mas não adiantou. "O que aconteceu?"

"Quadriboll," Harry respondeu categoricamente.

Daphne ergueu uma sobrancelha. Lily sentiu a dela crescer junto com isso. "Quadriboll?" ela repetiu.

"Quadriboll," Harry concordou.

Daphne olhou fixamente para ele, mas ele não pareceu se importar. Lily olhou para a verdadeira Daphne. Ela estava carrancuda. "Besteira", disse a memória de Daphne.

Harry suspirou. "Tanto faz," ele respondeu, indo em direção à porta. Daphne bloqueou seu caminho.

"Eles dizem que você nunca está no dormitório da Grifinória à noite," ela afirmou. "Tem outra empresa?"

Algo nos olhos de Harry brilhou. "Com ciumes?" ele desafiou em um tom baixo. Parecia afetar tanto a Daphne real quanto a memória.

"Preocupada", ela conseguiu dizer. "Onde quer que você vá à noite, é a razão de você ter uma clavícula quebrada e bolsas sob os olhos. Acho que você não sabe o que está fazendo."

Harry se fechou naquele momento. Seus olhos escureceram. "Acredite no que quiser", ele sibilou, afastando-se de Daphne. "É o que todo mundo faz de qualquer maneira."

A memória desapareceu e eles foram levados para outro local em Hogwarts. Evan adivinhou que ainda era o quarto ano porque Daphne parecia exatamente a mesma. Ela estava fazendo sua patrulha noturna de monitores no corredor. Aparentemente, ela viu algo porque se escondeu atrás de uma armadura, ouvindo com atenção. A verdadeira Daphne sorriu um pouco.

"Que jogada da Grifinória," ela murmurou, para desgosto de James. Ele fez um barulho de protesto, mas Lily o silenciou, não querendo perder nada. Evan e Mark fungaram suas risadas o melhor que puderam.

A memória de Daphne ao ouvir uma voz familiar. "Potter, você continua a me surpreender com sua incompetência e arrogância."

"Aw, Snape, eu não tinha ideia que você se sentia assim por mim." Snape e Harry apareceram à vista. Snape estava com seu jeito severo de sempre, mas Harry parecia exausto. Ele parecia estar mancando e havia bolsas proeminentes sob seus olhos.

Julgamento de Potter (TRADUÇÃO PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora