Olá, meus bunnies. Eu sumo, mas sempre volto.
Esse one foi um pedido de uma pessoa, e como sempre eu demoro pra fazer, desculpa. Mas mesmo que eu demore, eu me esforço pra tentar realizar de todas as pessoas que pedem. Amo quando vocês pedem.
Mesmo sumida, eu vejo os comentários de vocês e me deixa muito feliz. Vocês me incentivam todo dia em continuar escrevendo. Eu sou extremamente grata.
Espero que vocês gostem, tentei deixar bom o máximo que conseguir.
Boa leitura, meus bunnies 💜Depois de um dia cansativo finalmente chego no meu cafofo.
Fecho a porta e jogo meu coturno pra longe. Acabo sentindo falta de ser recebido pelo pulguento, meu antigo cachorro que teve que ir pra outra familia por causa da vida que eu tenho. Não tinha tempo pra ficar com ele e dar a atenção que um cachorro requer. Faço faculdade e nos tempos vagos ando por aí. Bebo, roubo, picho, qualquer coisa desse tipo.Desde que fui expulso de casa porque sou gay, tive que me virar e a rua virou meu abrigo. Tive que dar um jeito de conseguir o que eu queria. Consegui uma faculdade por ter me esforçado pra caralho desde cedo, já tendo uma noção que um dia eu podia ser expulso de casa. Consegui um emprego e um abrigo no mesmo lugar, onde eu dormia no quartinho e fazia o dobro das coisas pra ganhar uma merreca.
Caminho pela minha casa e vou direto pro meu quarto pegar uma roupa para usar depois do banho e dormir pra ir pra faculdade. Primeira vez que vou dormir tão cedo. Checo o horário e vejo que são 22:00.
Escuto batidas fortes na minha porta e minha primeira reação é pensar "fodeu". Penso em várias coisas, se eu me escondo, fujo pelo telhado, finjo que nada aconteceu.
Em meio disso tudo, recebo uma ligação do número de Taehyung. Pelo visto fodeu mesmo. Atendo já esperando ele dizer " fodeu, estão aí pra te prender".
— Dá pra abrir a porra da porta ou quer esperar alguem ver um policial indo pra casa de um marginal e não ser pra levar ele preso? – Meu coração alivia ao saber que não foi o que eu imaginava. Eu desligo e vou pra sala. Abro a porta e vejo o homem que me ligou há minutos atrás. Ele está com raiva, seu olhar está vazio.
— Bom dia. – Digo sorrindo de lado e olhando ele de cima a baixo. — Precisa de algo, polícial? – digo brincando e ele passa por mim.
— Não fode, filho da puta. – Ele entra na minha casa e eu fecho a porta. Ele vai até a cozinha e eu me sento no sofá, abro minha gaveta e pego um maço de cigarro que eu deixo jogado nela.
Ele volta com um copo de água e bebe tudo em uma golada só. Ele fica andando de um lado pra o outro com a mão na cintura. Está claramente inquieto com algo e parece pensativo.
— Vai acabar abrindo um buraco no chão, toupeira. – ele para e respira fundo. — Se você veio aqui só pra beber água porque na sua casa acabou, pode ir. – Ele me olha de um jeito que não sei decifrar, não mexe comigo, mas sei que tem algo.
— Engraçadinho. Vim pra conversar. – faz uma pausa até voltar a ficar puto. — Onde você estava?
— Voce é meu pai agora? – dou um sorriso enquanto brinco com o maço entre meus dedos. — Estava na escolinha, papai. – ironizo.
— Eu tô perguntando sério. –vocifera. Respiro fundo e penso.
— Hum. – penso. — Eu fui pra faculdade, cheguei, e fui pra rua. – ele me olha como se esperasse mais algo. — Eu não roubei nada. – Coloca as mãos pra cima.
— Você tava fazendo o que na rua? – abaixo a mão e fico confuso.
— Tava com o pessoal de sempre. A gente ficou conversando em uma casa abandonada.
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Delinquent KTH
FanfictionUm policial bate na porta de um delinquente de noite, a sorte era que ele conhecia o Taehyung e nao tinha o que temer. A não ser... 24/05/2023 Não permito repostagem e plágio. Fanboy +18