Capítulo 26

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ASIER HÉRNANDEZ

O óculos de sol nos meus olhos não me impedem de vê o que faz meu sangue esquentar. Eu normalmente tento manter a postura séria e não me alterar sem um motivo aparente, mas Laila está ultrapassando qualquer limite estabelecido para o senso. A safada está deitada em uma das espreguiçadeira, em frente à piscina, usando apenas um biquíni na parte de baixo.

Os peitos estão expostos ao sol e para quem quiser olhar. Hoje está um dia quente aqui na Espanha, com direito a um bronzer. Mas isso já é demais. Laila está claramente querendo tirar o juízo e a safada está fazendo isso com frequência. Já não basta o que fez à duas noites atrás, quando me pegou trasnando com uma das minhas prostitutas.

— Levanta daí – ela nem se mexe, apenas respira fundo e permanece da mesma forma.

— Você está atrapalhando meu banho de sol – retira o óculos de sol e foca seu olhar em mim, deixando nítido seu desagrado.

— É assim que você toma banho de sol? – agarro seu braço, puxando seu corpo para ficar de pé, Laila tenta me empurrar com a outra mão, mas já estou arrastando ela para dentro da mansão. – Deveria te dar umas palmas, assim você entenderia quem é que manda nessa porra.

— Me solta! – continua lutando, mas quando eu jogo seu corpo no sofá ela morde o lábio com raiva – Você é um tremendo babaca.

— Esse insulto não é novidade, vindo de você. – começo a desabotuar minha blusa social vinho, passo ela por meus braços e coloco em Laila que me olha com frieza – Suba, a governanta está arrumando sua mala, vamos viajar.

— Uou, você acha que é quem? – estou me movendo até o meu escritório, mas Laila corre até me alcançar – Não vou a lugar nenhum com você!

— Isso não foi um pedido, foi uma ordem. – agarro seus ombros, deixando meu olhar fixo no dela – Você é minha propriedade agora, eu mando e você obedece. Se eu ordenar que você ajoelhe agora e me chupe, você vai fazer sem contestar! Fora isso, irá sofrer consequências.

— Eu não tenho medo de você.

— Mas terá a partir do momento que eu perder a minha pouca paciência. O que você fez hoje foi uma bela provocação, mas não irei relevar da próxima vez. Aconselho que ande na linha.

Laila têm um olhar assustado, mostrando que nunca me ouviu falar nesse tom de voz rude. Sempre fui sério, mas escondia minha grande ignorância para não deixá-la com medo. Ela será minha esposa em menos de uma semana, terá que me respeitar. Não posso levá-la para um evento e ser contestado por ela no meio de vários homens.

— Você que come putas e eu tenho que andar na linha? – dou-lhe as costas, mas a atrevida não mantém a boca calada e me faz voltar, encarando seu rosto de forma bem próxima.

— Está com ciúmes, boneca? – susssuro contra seus lábios, o seu suspiro mostra o quanto está afetada com nossa proximidade.

— Direito iguais, não é? – mantém o olhar nos meus lábios, respirando pela boca.

Laila é uma maldita droga pra mim, mesmo que eu queira só usá-la como uma boa moeda de troca, essa safada me atrai como nenhuma outra mulher me atraiu até hoje. Mesmo não tentando, ela é sexy pra caralho. Então não posso dizer em que momento eu agarrei sua nuca e prensei ela na parede, tomando sua boca em um beijo avassalador.

Nossas línguas ansiosas se tomam de forma perfeita. Agarro sua bunda descoberta, fincando minhas unhas na carne macia e quente pelo sol. Seus braços circulam meu pescoço, me dando apoio para pegá-la no colo e prendê-la na parede, aumentando o ritmo do beijo. Meu pau já está duro, ansioso e necessitado para fodê-la. Laila começa a rebolar no mesmo.

Subo uma das mãos, agarrando seu peito e expondo ele. Meus lábios fazem o percurso até o pescoço, chupando a região sensível e descendo até o seio exposto. Passo a língua pelo bico duro, sentindo ela movê-lo em minha boca e depois abocanho, chupando e sugando com precisão. O gemido adentra em meus ouvidos como uma bela melodia.

— Senhor.. – uma voz masculina me faz soltar Laila, arrumando sua blusa e escondendo seu corpo atrás do meu. Meus olhos focam no meu soldado, que está com a cabeça baixa e visivelmente envergonhado.

— Que foi, caralho? – rosno, precionando minha mandíbula para não gritar.

— Vim informá-lo que o senhor Aaron já terminou à missão, ele irá direto para Noruega.

— Okay. Agora vaza. – o homem sai rapidamente pela enorme porta frontal, me fazendo virar para Laila, que está ofegante e bem vermelha.

— Não precisava falar com ele assim, babaca.

— Suba e se arrume, saímos em vinte minutos. – me afasto dela, indo até meu escritório e posso ouvir ela me chamando de babaca enquanto sobe as escadas até o último andar.

Vendida Pra Ti - Série Milionários 01Onde histórias criam vida. Descubra agora