ASIER HÉRNANDEZ
— Já sabe o que fazer?
— Sei sim. Mas são muitos, não sei ao certo ainda quem é o líder.
— Mate todos se for necessário, Javier.
— Adoro essa vibe mercenário, mas isso será meio difícil. Eles estão em constante movimento, sempre com mundanas em cima ou tentando colocar o terror em pessoas que passam na rua.. – faço uma careta com o que ouço.
— Eles estão na rua?! Que tipo de gangue de merda é essa?
— Estão em uma espécie de bar abandonado, a rua é quase um viaduto abandonado. Ainda sim, tem várias pessoas morando em volta. – responde – Marisa já está em posição no outro prédio.
— Marisa, na escuta?
— Estou ouvindo, Asi. – fala com deboche, me fazendo suspirar – Anda sumido. Esqueceu do seu lado italiano e está guardando seu sangue quente?
— Você não perde o deboche.
— Sentimos saudades do tiro ao alvo. – sinto a verdade em sua voz, mas os tiros que escuto me faz perder a resposta que eu daria. – Menos dois.
— Quero atualizações!
— Começou uma briga entre dois membros, aproveitei pra matar os dois.
— Ela está com silenciador! Asier, não podemos matar todos, precisamos de um para interrogatório.
A porta do meu escritório é aberta, me fazendo olhar para o intruso e acabo encontrando Aaron com uma expressão séria. Javier ainda está na escuta, assim como Marisa que provavelmente quer matar todos. Balanço a cabeça dando atualização para Aaron entrar. Sem perda de tempo ele chega até minha mesa.
— Atacaram um casino em Valência, deixaram um grande estrago e mataram alguns membros do hotel. – anuncia sem desviar o olhar de mim.
— Asier? – Javier me chama.
CAZZO! Ah, como eu poderia matar esses infelizes com minhas próprias mãos agora. Quem eles pensam que são? Entram no meu território, começam a massacrar por onde passam e acham que ficará tudo bem? Não! Eu irei dar um fim nisso e será antes que eu me case.
— Javier e Marisa, matem todos. Deixe apenas um para interrogatório. – anuncio.
— Okay! – respondem juntos e logo desligam o rádio comunicador.
— O que faremos? – Aaron questiona.
— Reúna os homens, teremos uma reunião e faremos uma rota para pegá-los.
— Eles estão em equipes separadas, não há data certa ou local para o próximo ataque. – ele me estende o seu Tablet, onde mostra a notícia de um casino dos Hérnandez invadido. – Eles estão tentando acabar com a nossa imagem, mostrando que não somos imbatíveis.
— Quantos mortos?
— Perdão?
— Quantas pessoas morreram nesses ataques?
— Não tenho o número exato, mas chuto umas duzentas.
— Dê suporte para todos, para mães, filhos e mulheres que perderam algum homem, comece à dar uma pensão de um ano. – encaro ele – Se tiver mais de uma criança na casa, aumente o valor.
— Como quiser. – pega o tablet – Estou dispensado?
— Sim. – ele se vira pra sair, mas o chamo. – Outra coisa, ponha Laila para te ajudar.
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Vendida Pra Ti - Série Milionários 01
RomanceVol1 - Homens Milionários, Primeiro Livro Uma vida estável e pacífica era a qual Laila tinha, durante o dia opereva em sua amada faculdade e na parte da noite dançava na boate do seu padrinho. Após perder seus pais em um terrível homicídio, ela se v...