(Vol. VIII) Ano VI p.e. ⎥ Minucioso.

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OS ARADOS E A CANOA FORAM descidos pelas laterais e através dos corrimões daquela grande escada de mármore

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OS ARADOS E A CANOA FORAM descidos pelas laterais e através dos corrimões daquela grande escada de mármore. Além disso, todos os objetos úteis que também poderiam ser transformados em suprimentos foram verificados, recolhidos e agora estavam sendo guardados nas carroças trazidas para esse fim.

Observei as pessoas entrando e saindo daquele museu com passos apressados e semblante mais aliviado enquanto eu ainda me mantinha no primeiro salão de entrada após guardar algumas caixas. Tudo indicava um garimpo bem sucedido, aonde havíamos conseguido a maioria das coisas em nossas listas e todos estavam relativamente bem, mesmo depois do susto no piso de vidro.

Por outro lado, podia sentir o desconforto sobre o osso do meu tornozelo, tornando a minha bota um pouco mais apertada do que antes. Evidenciando um pouco de dor como um beliscão em um passo, ou outro, e o que acabou me fazendo sair da formação de pessoas indo e vindo com caixas e bolsas até caminhar para as laterais do enorme cômodo da recepção do museu.

Busquei por um lugar seguro naquele cômodo afastado do teto arredondado e me distanciei ao encontrar uma poltrona envelhecida e rasgada ao lado do que teria sido um bebedouro há muitos anos atrás.

Retirei a mochila das minhas costas e a deixei no chão ao meu lado assim que me sentei sobre o móvel mofado e só então me lembrei que eu havia deixado aquele chapéu tricórnio sobre o gabinete na ala de belas artes no segundo andar.

— Merda... — Reclamei aos sussurros, suspirando fundo com indignação e preguiça suficiente para me impedir de subir todo o lance de escadas só por causa do chapéu.

Comecei a puxar e desamarrar os cadarços que prendiam a minha bota e acabei tomando um cuidado bastante excessivo para tirá-la do meu pé sem sentir a dor aguda ainda incomodando aquele ossinho específico.

As pessoas ainda iam e viam carregando coisas em direção à saída aonde o restante do grupo organizava e preparava tudo para a nossa viagem de volta.

Retirei a meia grossa do meu pé e não foi difícil notar a mancha púrpura que denunciava um pequeno hematoma se formando como sangue preso abaixo da primeira camada de pele que cobria o osso do meu tornozelo.

A forma como eu havia usado o meu próprio pé contra o chão de vidro para içar Ezekiel havia esmagado os vasos sanguíneos da minha pele à ponto de formar uma perfeita linha reta arroxeada no formato daquela corda.

Puxei o meu fôlego com decepção e tentei analisar se tudo estava bem, mesmo diante da mancha se formando de forma cada vez mais evidente. E após diagnosticar, por mim mesma, de que era apenas uma pequena torção simples demais, resolvi não incomodar Siddiq, ou Enid.

Abri a minha mochila ao lado da poltrona e encontrei facilmente o rolo de bandagem que estava guardado no bolsinho em sua parte frontal. Puxando o rolinho extenso de faixa macia um pouco elástica e me curvando sobre o meu próprio joelho para começar a enrolá-lo em volta do meu tornozelo.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora