Helena Miller, uma recém-formada em busca de oportunidades na sua área, decide viajar para Boston em busca do sucesso profissional.
Porém, ela acaba encontrando algo muito diferente do que imaginava.
Quando um homem misterioso a desafia com uma pro...
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— Mas...
— Alguma interjeição? A senhorita não quer o emprego?
— O que? Não! Eu... Eu quero... Obrigada. - Digo balançando a cabeça frustrada e o vejo sorrir, desligando o celular.
Logo em seguida, o garçom aparece com nosso pedido.
Observo o prato em minha frente, confusa demais para entender o que está acontecendo.
— Mas, por que...
— Coma. – Ele diz, bebendo um gole de vinho.
Apesar de não estar mais sendo avaliada para o emprego, ainda sinto como se estivesse sendo observada por seus olhos penetrantes.
Silenciosamente, devoro meu prato, evitando seu olhar diversas vezes.
— Satisfeita? – Questiona casualmente.
Assentindo, limpo minha boca com o guardanapo.
— Fico feliz em saber.
O garçom aparece rapidamente e retira os pratos.
— Começará a trabalhar amanhã. Quando chegar à empresa, peça a Allie que me chame. - Ordena autoritário.
Noah se levanta, ajeitando o terno, e sai do restaurante sem olhar para trás, me deixando pasma.
Soltando um suspiro pesado, bato minha cabeça na mesa, sentindo uma pequena dor.
Que merda foi essa?
Provavelmente nunca havia sentido tanta tensão na vida.
— Senhorita, está tudo bem? - A recepcionista me olha preocupada enquanto levanto minha cabeça rapidamente.
— Claro. Hã... Quanto deu a conta? - Pergunto mudando rapidamente minha compostura.
Sorrindo, ela nega de leve balançando a cabeça.
— Seu almoço foi pago pelo Sr. Jones, senhorita.
O quê?
— Tá... Hum... Obrigada... - Pronuncio sem jeito, me levantando da cadeira.
Caminhando em direção à porta, respiro fundo, sentindo-me de certa forma mais aliviada por estar longe da presença do Sr. Autoritário, mas não consigo conter a felicidade pela notícia recebida.
De repente, ouço um toque familiar, reconhecendo a música quase que automaticamente.
Puxando o celular da bolsa, o atendo sem demora.
— Alô?
— E então? Conseguiu? - Identificando a voz de Alex, não é difícil imaginar seu sorriso ao pronunciar aquelas palavras.
— Sim, Alexander, eu consegui. Foi estranho, mas o importante é que consegui.
— Estranho?
Escuto várias vozes reunidas em conjunto, ouço murmúrios juntamente com conversas altas. Obviamente, ele estava em seu horário de almoço no trabalho.
