Lisa havia inventado que teríamos que sair todos os dias, ou fazer coisas juntas.
Todos os dias ela trazia chocolate quente pra mim, eu não era super fã da bebida, mas não recusaria na sua frente, ela vinha sempre com aquele sorriso idiota e eu acabo cedendo.
Antes ela levava pra mim no escritório, mas agora que ela praticamente se mudou pra minha casa ela saí bem cedo pra trazer como café da manhã.
Nos primeiros dias eu tentava sair mais cedo que ela, para evitar conversar, mas ela começou a acordar mais cedo ainda só pra poder tomar café da manhã comigo.
Fiquei com pena de vê-la acordando às cinco da manhã, então disse a ela para voltar a acordar às sete e eu avisaria quando precisasse chegar mais cedo na empresa.
Quando acabo de escovar meus dentes, depois de um ótimo banho, vou direto para o meu quarto e rapidamente troco de roupa, fazendo uma simples maquiagem. Hoje eu não tinha reunião nem nada, então não precisava me arrumar tanto.
Assim que coloquei o pé pra fora do quarto ouvi a porta ser aberta, era Lalisa, ela tinha sua digital agora, contra a minha vontade é claro. Mas depois de ter uma pentelha vinte e quatro horas no seu ouvido, cutucando sua bochecha com o indicador e suplicando pela digital da sua porta, duvido que você não faria o mesmo.
Eu só não dei a ele a chave pelo celular, ou seja, ela só conseguia destravar minha casa quando colocava sua digital na maçaneta.
Olhei para a porta a tempo de ver uma Manoban suada, com a franja colada na testa e o peito subindo e descendo, mas não de uma forma que parecesse que ela estava morta, pelo contrário, era como se correr por uma hora a fio não fosse nada pra ela.
O que não saia da minha cabeça era: como Lalisa conseguia ficar tão bonita suada?
Digo bonita para não dizer outra coisa.
Tinha algo nela, por trás de toda essa fofura... Era como se de boca fechada ela fosse uma tremenda gostosa, mas quando abria virava uma idiota. Uma fofa idiota.
— Você corre todos os dias? — perguntei, ainda olhando-a vir na minha direção e colocar as compras que havia feito na mesa de jantar.
— Claro que corro, amor, tenho que estar em forma pra você — deu uma piscadinha pra mim, apoiando as mãos na mesa à minha frente. Quando ela havia ficado tão bonita?
— Ã-
— Vou tomar banho, já tomou café?
— Ainda não.
— Wontt, eu amo quando você me espera pra fazer as coisas — sem pedir permissão, ela beijou minha bochecha e foi para o banheiro.
— Hoje é nosso aniversário de uma semana! Vamos fazer algo — e se trancou no banheiro.
Ótimo, agora ela achava que eu tinha a esperado e ainda vou ter que fazer algo à noite.
[...]
A empresa estava um silêncio maravilhoso, eu comia os donuts de morango e creme que Lisa havia trazido pra mim pela tarde enquanto olhava uma pilha de contratos. O photobook com a Jennie deu mais do que certo, os fãs dela foram à loucura. Fiquei sabendo que hoje ela havia lançado uma música em colaboração com um coreano e até fui dar uma olhada. É até que boa.
Meu celular vibrou e quando o peguei, lá vinha mais uma mensagem de Bae Suzy, achei que uma vez na França ela pararia de me procurar, mas não foi bem o caso, não que eu não goste de ser bajulada e de saber que ela corre atrás, mas mesmo assim... Às vezes ela parecia estar mais interessada no dinheiro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Do NOT marry me - Chaelisa
ספרות חובביםLalisa Manoban sempre foi apaixonada por sua chefe, desde sua adolescência nutria um amor, até então infelizmente, platônico por Roseanne Park. Até que, no dia de seu aniversário, recebeu a confissão que mudou sua vida, fez seu coração acelerar e to...