Como (Não) Resistir Ao Seu Inimigo - Taekook

❥ Prólogo

Casa de algum estudante da Yonsei University, 2020

Era início de semestre na Yonsei, e é claro que os estudantes estavam se entupindo nas casas uns dos outros nas tão famosas "festas de boas vindas".

Com pouco mais de uma hora e meia de festa, diversos copos vazios já estavam jogados pelos cantos e corpos suados se exprimiam pela pista de dança improvisada na sala. Todos pulavam e dançavam de forma tão animada que parecia que suas vidas dependiam daquilo, ou talvez só queriam se divertir antes que o inferno começasse de verdade, vulgo os professores passando trabalhos e mais trabalhos.

No meio de todas aquelas pessoas, haviam dois melhores amigos já suados de tanto dançar. Eles rebolavam, pulavam e rodopiavam juntos sem se importar com o que os outros  poderiam pensar e sem perceber um par de olhos redondos totalmente vidrado em seus movimentos, bem, um deles não percebeu.

— Aquele gatinho de mais cedo continua te olhando. — o mais velho entre os dois disse ao reparar que o mesmo cara que observava seu melhor amigo antes, o fazia de novo agora.

— Uma pena, já disse que não estou interessado. — o mais novo respondeu e continuou a dançar, tentando ignorar o assunto.

— E eu já disse que você precisa esquecer o passado e aproveitar o agora. — insistiu, querendo que seu amigo desse pelo menos uns amassos no carinha que o observava, ele merecia e o cara era gato pra caralho.

— Vou buscar algo para bebermos, me espera aqui. — foi o jeito que o loiro encontrou para fugir de seu amigo, ele realmente estava cansado daquela conversa sobre aproveitar o agora e não ficar lembrando do passado.

Quando ele adentra a cozinha, se surpreende por ela estar vazia. E para não perder tempo, ele passa a procurar por soju dentro dos vários coolers espalhados pelo cômodo, tendo sorte apenas no último que abre.

Com as duas garrafas em mãos, passou a procurar por um abridor e bufou ao não encontrar nenhum por cima dos móveis. Não acreditando que em uma festa regada de bebidas não tinha a porra de um abridor.

—Precisa de ajuda para abrir essa garrafa? — uma voz doce se faz presente no cômodo, assustando aquele em posse das bebidas, que ficou mais surpreso ainda ao se virar e dar de cara com o carinha que o observava na sala.

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Vejo vocês logo logo com o primeiro capítulo de Doce Jogo.