quem é Anna?

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Pov Adely:

 Doutor: -Srta. Adele Campus, não tem como eu apenas te medicar e te mandar embora sem um tratamento.  

Adely: -como assim não pode, nos outros hospitais, os médicos sempre me deixavam ir embora só com medicamentos! 

Doutor: - e é por isso que tem que voltar toda vez para o hospital. o doutor diz com tom de sermão.

Adely: - então esta dizendo que se garante melhor oque os outros. digo em tom debochado.

Doutor: - estou dizendo que se não se tratar agora a situação que era simples, passara a ser grave. ele diz, mais uma vez seriamente. 

Adely: - rghh. Bufei deslisando pela cadeira como uma criança birrenta.

Sei que pareço estupida, não querer fazer tratamentos, agir de maneira rebelde com a idade que tenho, pra falar a verdade tenho 24 anos, ha 2 anos tenho uma empresa de desingner, herdada por meu pai, minha mãe é cozinheira e apesar de eu consegui nus sustentar sem ela precisar trabalhar ela ama oque faz e não esta disposta a largar, já meu pai, faleceu aos 47 anos, ele bebia demais e isso acabou com ele, e parece que não estou seguindo um caminho muito diferente, pela segunda vez sei mesmo que parece estupidez mas eu não vejo vantagem em mais nada, passo dias pós dias com a mesma rotina, pessoas saem e entram na minha vida e a maioria deixam rastros de tristeza e rancor, mais a bebida não, alem de me fazer esquecer por um tempo dessas coisas, ela me alivia e nunca sai do meu lado, e apesar de me fazer mal me sinto dependente dela. então a dois anos atrás meu pai faleceu, eu já trabalhava pra ele trés anos antes dele morrer, então desinger é oque sei fazer, pois nunca tive experiencias em outros ramos, já ate escrevi um livro uma vez, mas não deu muito certo na publicação e hoje em dia nem tenho tempo mais para ler. a historia da bebida começou mesmo ano passado, nisso não tem como dizer que foi por causa de meu pai, como eu disse a rotina era cansativa e repetitiva, sem amores, sem desilusões, minha vida era fria e sem sabor, agora é gelada e com sabor de alcool kkk. 

Doutor: - ta! esta aqui sua receita, você começa amanha mesmo. ele fala me entregando um papel.

Adely: - então amanha eu só chego aqui e falo que tenho uma sessão com você?

Doutor: - comigo não. sua sessão é com Anna. 

Adely: - Anna? quem é Anna? digo espantada esperando que fizesse a sessão com meu propio doutor.

Doutor: - Anna é uma estudante de medicina que esta como ajudante em nosso hospital, é muito boa no que faz, tenho certeza que vai se dar bem com você.  ele sorriu.

Adely: - vai me deixar nas mãos de uma ajudante? faço uma carreta.

Doutor: - já disse, vai se dar bem com ela! só seja paciente. 

Me disperso, pego minha bolsa e saio pelos corredores a fim de ir embora, nunca pensei que uma conversa de hospital pudesse ser tão estressante. Enquanto caminho sem prestar atenção em meu caminho e eufórica acabo esbarrando em alguem deixando minha bolsa e com sigo seus equipamentos medicos cair.

???: - me desculpe!

Adely: - tem que olhar melhor por onde anda! digo erguendo minhas coisas do chão.

???: - mas no caso é você quem não estava olhando por onde anda, moça.  ela diz enquanto se levanta, tentado pegar em minha mão para me erguer.

Adely: - A que? bem ousada você né. digo negando a ajuda dela.

???: - só estou te orientando, mas bem, preciso ir. tenha um bom dia viu. ela sai andando sem olhar para trás.

enquanto ela sai eu me ajeito, olho para trás reparando com a garota que havia trombado, percebo que é uma moça loira, alta, e que aparentava ser bem nova, tinha uma estrutura que aparentava ser uma modelo, e talvez devesse seguir mesmo com essa carreira em vez de ficar dando sopa em hospitais.



Ate mais AnnaOnde histórias criam vida. Descubra agora