Pouco tempo

Mas o suficiente

Enfim, terra à vista. Todos no navio comemoraram, pois estavam todos ansiosos para se divertir um pouco. Seja com ervas medicinais, compras, madeiras, não importava, a tripulação só queria se aventurar um pouco mais; principalmente Luffy, que era o mais imperativo dali e não estava mais aguentando ficar dentro do barco.

Só deu tempo de Zoro jogar a âncora para fora do Sunny e todos estavam pulando para fora do navio, enquanto corriam em direção ao que lhes parecia mais interessante.

Nami e Robin foram juntas a uma loja de roupas, como já era de se esperar. Luffy, também era o mais previsível, que correu atrás do primeiro restaurante que viu. Franky e Usopp, inesperadamente, foram juntos até um parque com o doutor do navio, que insistiu por meia hora de diversão. E Brook, Sanji e Zoro ficaram para trás, no Sunny.

O loiro, ligou o cigarro um pouco ansioso, e Zoro, deitou-se no chão, fingindo que estava cochilando, contudo seu pé balançando denunciava que também estava ansioso, mas por quê?

Brook apenas ficou olhando, com uma expressão indecifrável — afinal, que expressão? —, olhando para ambos.

— Não vão sair? — Brook perguntou. Mas ele era mais esperto que isso; estava apenas irritando aqueles dois.

— Estou ocupado — Sanji resmungou, enquanto permanecia parado, fumando seu cigarro, se contradizendo.

— Estou com sono — Zoro também resmungou, abrindo seu único olho, encarando Sanji e logo após fechando-o.

Então houve um silêncio no recinto. Brook riu do quão péssimos mentirosos aqueles dois eram.

— Yohoho… Então eu vou indo, e não se preocupem, eu vou garantir pelo menos duas horas para vocês!

E então o esqueleto acenou para o loiro e pulou para fora do barco, deixando Zoro e Sanji, enfim, a sós.

Não foi necessário mais que isso para Zoro levantar imediatamente e se aproximar de Sanji, esse que lhe recebeu de bom grado.

— Porra, até que enfim... — Sanji disse e segurou os ombros largos com posse enquanto o cigarro de seus lábios era agarrancado com agressividade e jogado com descaso para fora do navio.

Zoro não contou conversa e tomou os lábios rosadas com desejo, sendo correspondido pelo loiro na mesma intensidade. Os dois se beijaram com tanta fome que até seus dentes se chocaram e a saliva escorreu, mas quem ligava? Estavam esperando o momento certo para se beijar a semanas, mas com a tripulação por perto, eles não queriam arriscar. Mas finalmente estavam sozinhos e era isso que importava.

O loiro sentiu seu corpo ferver quando Zoro pressionou o quadril no seu, esfregando descaradamente seu volume na coxa do cozinheiro. Sanji imediatamente também ficou duro, e percebendo isso, o esverdeado fez questão de estimulá-lo por cima do tecido da calça, fazendo as pernas do loiro vacilar por um instante. Zoro lhe segurou firme e ambos gemeram, misturando saliva, suas línguas e as próprias vozes, que suplicavam por mais.

Os dois se recusaram parar de se beijar e sendo bem resistentes, o ar estava longe de acabar e era isso que ambos amavam. Eram dois homens e não era necessário delicadezas ali, poderiam se comer à vontade.

Zoro apertou a bunda alheia, trazendo o loiro cada vez mais para si, querendo senti-lo ainda mais.

Sanji pulou, entrelaçando as pernas na cintura do espadachim, e Zoro não perdeu tempo em levá-lo para um lugar menos... Exposto, já que estavam no convés, se devorando sem um pingo de vergonha.

Zoro caminhou na direção da cozinha e percebendo isso, o loiro não demorou para dizer:

— Não ouse ir para minha cozinha, desgraçado — Sanji afastou-se dos lábios saborosos apenas para ameaçá-lo, e como castigo, recebeu uma grande tapa na bunda. O loiro gemeu baixo.

— E desde quando você manda em mim?

E entrou na cozinha, pronto para devorar sua refeição.