um sonho pra mim

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omg happy deepfic day!!!!!!! to tão feliz que esse dia finalmente chegou, pra ficar ainda mais especial hoje é dia 10 e esse é o décimo capítulo, nem se fosse combinado daria TÃO certo.

Esse capítulo deu o maior trabalho, meus neurônios não estavam nada funcionantes, mas eu juro que dei o meu melhor, espero de coração que vocês gostem.

Às minhas deepfiquers, obrigada por esse dia tão legal, vocês são uma parte muito muito especial da minha vida!

À minha querida julis, não é exatamente o que você queria mas no próximo eu e gigica compensamos tudo tá? te amo!

É isso, lembrem que sou adepta a felicidade mas nem tanto, rs.

Boa leitura. 🩷


POV Alexandre

O café da manhã se estendeu até mais tarde que o previsto, ficamos na cozinha em meio a falatórios e gargalhadas até a metade da manhã. O tempo passava rápido quando eu estava com eles, a dupla dinâmica me fazia feliz, muito mais do que o habitual. Na verdade, acho que a felicidade não era um estado ao qual eu estava acostumado. Eu estava habituado com a monotonia, com a rotina de dias acelerados, com o tempo limitado para tomar café, almoçar e jantar, perdendo tempo entre reuniões, processos e procurações, deixando de aproveitar uma simples refeição.

Eu não era mais aquele jovem festeiro que costumava ser, minha vida social tinha mesmo se reduzido a quase zero à medida que fui envelhecendo e me estabelecendo na terra da garoa. Focado totalmente no trabalho e envolvido em esporádicas saídas a bares com colegas e eventualmente alguma ficante, eu tinha me acostumado com a solidão. Não que eu não tivesse amigos, eu tinha, tinha Laís e sua família, alguns clientes antigos, outros colegas de trabalho, porém era diferente. Era diferente porque nenhum deles era ela, nenhum deles era família.

Giovanna e Pietro me faziam voltar a ser o Alexandre que sempre fui, o sonhador, o idealista, o poeta que estava aprendendo a amar, o que degustava bons vinhos e ouvia Caetano, Gal e Chico por total influência dela, o que gostava de ir à praia no final da tarde assistir ao pôr do sol, o que andava sempre com um sorriso no rosto e um caderno surrado embaixo do braço para escrever qualquer que fosse o sentimento vivenciado no momento. Eles me faziam sentir confortável em minha própria pele.

Eles eram casa, a risada dela era casa.

A gargalhada escandalosa de Giovanna podia ser escutada até do outro lado do estado, sorri ao ouvi-la. Eu acreditava fielmente que poderia fazer morada no sorriso dela, seu quase rir iluminava tudo ao redor, minha vida inteira. Me conduzia junto a ela, me usava para seu prazer, me fascinava. Os olhos brilhando se voltaram a mim com o sorriso largo no rosto me mostrando todos os dentes, dos incisivos até os molares. Ela me paralisava com seu olhar, era mesmo uma deusa com ar de menina. Retribui o sorriso, a felicidade genuína pairando entre nós.

"Queria ir no shopping hoje de novo" Ela disse, bebendo o último gole do suco de laranja do copo do filho, recebendo um resmungo de reprovação do mais novo pelo ato e pela fala.

"Comprar umas roupas novas para mim e pro Pi" Ela continuou, ignorando totalmente os protestos de Pietro.

O garoto odiava ir às compras mas se sua mãe havia falado e feito toda aquela cena, não havia outra saída a não ser fazer o que lhe foi mandado. Pietro bocejou, se levantando entre resmungos e reclamações, caminhando em direção ao quarto na intenção de se arrumar para um dia de compras intenso com a mãe.

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