Capítulo 26

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Voltei! Saudades? Se preparem porque temos cenas fortes.

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Capítulo 26

Rachaduras

Durante os três dias seguintes, Candy não foi liberada a sair do quarto, nem mesmo para tomar banho. Seu pé estava ainda mais inchado, mas não era com isso que a Cadela estava preocupada, e sim com Brian e seus comparsas. Ele não apareceu desde a última vez que se falaram, e por mais que fosse um alívio não ver mais o desgraçado, ao mesmo tempo, seu sumiço era de certa forma preocupante, especialmente com ela alheia de tudo o que estava acontecendo.

Mesmo sem a presença dele, Candy podia senti-lo a observando decair cada vez mais como prometeu fazer com ela. Aquele lugar parecia o inferno, os barulhos que vinham do lado fora eram enojantes, assim como o maldito cheiro, e só de imaginar que meninas tão novas eram forçadas a trabalharem ali, com aqueles homens nojentos, podendo fazer o que quiserem com elas em troca de alguns trocados e provavelmente drogas, dava mais embrulhos no estômago na Cadela.

Candy não sabia dizer se era bom ou ruim ficar ali dentro, longe daquele circo de horrores todo. Mas de uma coisa era certo, ela estava prestes a enlouquecer.

Em vários momentos ela se indagou em como o Hellhound estava agora, se estavam procurando por ela, ou se o objetivo seria apenas caçar os devedores. Candy sabia que Becky nunca desistiria dela, mas será que ela seria o suficiente para convencer Namjoon de colocar a amiga desaparecida dela na lista de prioridades?

Pare, tenha mais fé! Reclamou consigo mesma. Jimin assegurou que o clube iria cuidar dela. Porra, eles abriram as portas deles para hospedá-la, depois da noite que Brian a atacou. Eles iriam salvá-la, Jimin não iria abandoná-la, e ele tinha voz no MC, afinal, ele era o Capitão.

Isso... Ele vai me achar...

Candy evitou pensar nele nos últimos dias, pois toda vez que permitia que Jimin invadisse sua mente, uma dor enorme apertava seu coração. Candy queria acreditar que nada tinha acontecido com ele, e que naquele momento ele estava fazendo tudo o que podia para encontrá-la. Pois se imaginasse um cenário contrário, ela não sabia se iria aguentar. Jimin não podia morrer. A Cadela não sabia ao certo explicar do porque que passou os últimos três dias rezando por aquilo, muito menos porque sentia uma vontade enorme de chorar toda vez que pensava nele.

Dispersando seus pensamentos, a porta finalmente se abriu. Candy não sabia que horas eram, mas pela claridade natural que emanava do lado fora nos poucos segundos que conseguiu enxergar antes da porta se fechar novamente, parecia que era de dia, talvez manhã.

Uma mulher alta, parecendo ser mestiça, entrou. Candy não prestou muito atenção nela, apenas que ela de fato tinha cabelos cacheados e seu nome era Natalie. Aparentemente uma prostituta que trabalhava ali também. E diferente das outras, Natalie parecia estar bastante saudável, apesar da enorme cicatriz no braço esquerdo dela, que era impossível de não notar, a marca ocupava quase todo o braço dela, parecia uma cicatriz de queimadura.

Capitão indecente | PJM +18 | Livro 4 | Série SkyTownOnde histórias criam vida. Descubra agora