71. Minha vez

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Na correria desse meu ser
Não tenho para onde correr
É impossível se esconder
Todo dia um leão a matar

É preciso se superar
Aprender a aceitar
Ter paciência no passar
Do nosso dono que é o tempo

Porém deveria era aproveitar
Nos intervalos, nos intermediários
Cada infinito momento
Cada maldito segundo

Cada milagroso agora
É necessário se lembrar
De não esquecer

Que o que é preciso mesmo
É viver, viver um dia de cada vez
Calar a timidez
E esperar a minha (nossa) vez.

A lua é infinitaOnde histórias criam vida. Descubra agora