"A seguinte obra foi pensado para seguir histórias independentes com a ideia de arcos, como crônicas de uma jornada por aventuras e dramas distintos, não sendo uma única história para um livro, embora todas sejam importantes para o crescimento do universo fictício a seguir. No fim, elas serão ligadas pelo tempo e espaço, querendo elas ou não (O Amalgama do final das coisas e de tudo.)."
Um universo cheio criaturas indescritíveis e de humanos cheios de ambição e desejos, nosso protagonista Marte vai entrar no fogo cruzado que está para começa, bem na perspectiva dele, seria de 1 bilhão de anos no futuro, e uma galáxia lotada de vida inteligente.
Era 1999, na primavera, em que a vida de Marte iria mudar completamente, embora o tempo aqui possa ser bastante relativo, o tempo e espaço são como um enorme mar em sintonia. Em setembro desde ano, Marte estava tentando viver sozinho no sítio na zona rural do município, sua bisavó que a criou desde pequeno faleceu de causas naturais no ano passado, sobre o local, se relevou a questão de venda do lugar, sua prima que agora vivia em São Paulo teve o interesse em vender o lugar, mas o primo mais velho de marte conseguiu convencê-la de deixa o lugar para marte, pois era um único que não tinha casa própria, o que deixou o rapaz meio desconfortável com isso tudo. É no momento atual tem que se virar com o que consegue produzir na horta tentando ser um adulto responsável, por possuir um apego emocional quanto os animais do lugar, evitando o consumo dos mesmos. De vez em quando ia até a zona urbana da cidade em procura de algum emprego, mas sempre era um grande não, com 24 anos não era capaz de continuar os estudos na qual já não era muito bom desde criança, e nem experiência para entrar em qualquer oportunidade de emprego tinha, com esse contexto essa era seus dias, cultivando o que podia no pequeno campo.
Hoje seu dia começa bem cedo, a partir das 5 da manhã como o canto do galo, Marte, acorda, com o corpo todo dolorido, antes, passou a madrugada acordada olhando para o teto, e todo momento acabava caindo em paralisia do sono, mas ele não se importava, seu psicológico estava todo fodido para se importa, vivendo cada dia apenas por estar ali, pensava se ele devia ou não ter aceitado o convite do seu primo para ir morar com ele e sua família, no Rio de janeiro, mas ele recusou, no fundo ele se viu como peso morto,
já se via assim morando com a bisavô no sítio, no café da manhã seus pensamentos permanecem vazios a procura de um propósito maior, depois de comer um pouco de cuscuz com café puro, foi alimentar os animais que ainda sobraram, galinhas, porcos e algumas cabeças de gado, na horta ele olhava diariamente, por falta do que fazer, fez ele ficar obsessivo quanto a isso, um tempo atrás a vizinha lhe trouxe alguns livros para ele ler e se entreter, mas aparentemente, marte, não tem paciência para ler, ficando apenas olhando as imagens, quando deu por volta de meio dia, ele percebeu que tinha duas vacas faltando, então ele saiu para dar uma olhada na mata, por ser bastante desconfiado, levou uma peixeira junto, quem sabe não fosse um animal ou alguém da vizinhança metido nisso.
Ele andou 80 metros e não as achou, certamente não teria dado tempo de irem mais longe do que isso, um garoto se aproximou-se de marte, ele o reconheceu, era o irmão mais novo da vizinha,
-Eu vi você de longe andando todo confuso, algum problema?
- Bem, eu perdi duas vacas, você por acaso não as viu alguma coisa de estranho por aqui – falou meio impaciente.
- Não, senhor, eu estou aqui pegando algumas maçãs, a um tempo das árvores e nada de vacas por aqui, será que não seria um alienígena? Tipo o chupa-cabra? - Chupa-cabra não é um alien, e sim uma criatura.
- Bem qual seria a diferenças dos dois – respondeu com um sorriso de deboche.
- Pera, porque estou tentando diferenciar essas coisas imaginarias, você deveria ir para casa – falou enquanto estava tentando ver as diferenças.
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Estrela Estranha: Volume 1.
Science FictionMarte parte em uma jornada pelo cosmos após ficar encarregado da nave espacial Estrela Estranha.